segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Oposição reconhece: população não aceita mais o governo Dilma.


Os políticos, enfim, começam a enxergar o que as estatísticas já demonstraram: a maioria dos brasileiros rejeita a continuidade do governo Dilma. Nenhum acordão feito entre os poderes da República para manter a governanta no governo vingará. Ou ela renuncia, ou o impeachment será irreversível. Daqui em diante, pá de cal no lulopetismo:

Partidos de oposição divulgaram notas nesta tarde afirmando que as manifestações deste domingo, 16, evidenciaram a "profunda rejeição" ao governo Dilma Rousseff e que a população não aceitará a continuidade da gestão petista. Os líderes oposicionistas pregam aumentar a pressão no Congresso para que o pedido de afastamento da petista comece a tramitar no Parlamento.

"Essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República", afirmou o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, em nota distribuída por sua assessoria. O parlamentar, que participou do protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, disse que o País vive a crônica de uma "destituição anunciada".

"A indignação é generalizada, mas o clima foi de alegria, com muitas crianças na rua. Mas quando gritam fora Dilma, fora Lula, fora PT fica evidenciada a indignação com a corrupção e a incompetência do governo", avaliou. Pelo maior partido da oposição, o PSDB, o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), também se manifestou por meio de nota.
"As vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo incompetente e que levou o País ao caos político e econômico", disse Sampaio. O tucano falou em "fazer ecoar na Câmara" o sentimento manifestado nas ruas.
Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que também participou da manifestação em São Paulo, acredita que as manifestações não terão fim enquanto não houver o afastamento da presidente Dilma. Para o senador, o "fora Dilma" se transformou em "unanimidade nacional".
"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o País nos trilhos", afirmou.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), divulgou nota onde anuncia que a sigla aumentará a pressão para que Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", diz a mensagem. (Estadão).
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