Os
políticos, enfim, começam a enxergar o que as estatísticas já
demonstraram: a maioria dos brasileiros rejeita a continuidade do
governo Dilma. Nenhum acordão feito entre os poderes da República para
manter a governanta no governo vingará. Ou ela renuncia, ou o
impeachment será irreversível. Daqui em diante, pá de cal no
lulopetismo:
Partidos de oposição divulgaram notas nesta tarde afirmando que as manifestações deste domingo, 16, evidenciaram a "profunda rejeição" ao governo Dilma Rousseff e que a população não aceitará a continuidade da gestão petista. Os líderes oposicionistas pregam aumentar a pressão no Congresso para que o pedido de afastamento da petista comece a tramitar no Parlamento.
Partidos de oposição divulgaram notas nesta tarde afirmando que as manifestações deste domingo, 16, evidenciaram a "profunda rejeição" ao governo Dilma Rousseff e que a população não aceitará a continuidade da gestão petista. Os líderes oposicionistas pregam aumentar a pressão no Congresso para que o pedido de afastamento da petista comece a tramitar no Parlamento.
"Essa
manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País.
Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os
poderes da República", afirmou o deputado Roberto Freire (SP),
presidente do PPS, em nota distribuída por sua assessoria. O
parlamentar, que participou do protesto na Avenida Paulista, em São
Paulo, disse que o País vive a crônica de uma "destituição anunciada".
"A
indignação é generalizada, mas o clima foi de alegria, com muitas
crianças na rua. Mas quando gritam fora Dilma, fora Lula, fora PT fica
evidenciada a indignação com a corrupção e a incompetência do governo",
avaliou. Pelo maior partido da oposição, o PSDB, o líder da legenda na
Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), também se manifestou por meio
de nota.
"As vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam
o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais
tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo
incompetente e que levou o País ao caos político e econômico", disse
Sampaio. O tucano falou em "fazer ecoar na Câmara" o sentimento
manifestado nas ruas.
Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), que também
participou da manifestação em São Paulo, acredita que as manifestações
não terão fim enquanto não houver o afastamento da presidente Dilma.
Para o senador, o "fora Dilma" se transformou em "unanimidade nacional".
"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse
governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não
tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do
petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o
País nos trilhos", afirmou.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP),
divulgou nota onde anuncia que a sigla aumentará a pressão para que
Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo
governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os
demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais
legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos
assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", diz a
mensagem. (Estadão).
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