Bryan
Fischer
Os ativistas homossexuais adoram argumentar que Jesus
nunca falou uma só palavra contra a homossexualidade.
Eles estão errados.
Para os iniciantes, Jesus condenou o pecado da
“imoralidade sexual,” que é a tradução da palavra grega “porneia.” (A palavra
que usamos “pornografia” é derivada dessa palavra.) O Léxico Grego-Inglês
Louw-Nida nos diz que o significado desse termo não está restrito ao que
curiosamente chamamos de “fornicação,” mas em vez disso se refere ao “pecado
sexual de uma espécie geral, que inclui muitas condutas diferentes.”
Por exemplo, em Marcos 7:21 (King James Atualizada),
Jesus diz: “Pois é de dentro do coração dos homens que procedem os maus
pensamentos, as imoralidades sexuais, os furtos, os homicídios, os adultérios,”
etc.
A palavra traduzida “imoralidades sexuais” (porneiai)
aqui está no plural no grego, ilustrando o que o léxico nos diz, que porneia é
uma palavra genérica para sexo fora dos limites do casamento natural, qualquer
que seja a forma que tome.
Paulo, por exemplo, usa porneia para condenar um
relacionamento incestuoso em 1 Coríntios 5:1.
Em seu sentido inicial e original, porneia se referia
especificamente à prostituição, tanto de homens quanto de mulheres. Portanto,
desde o começo, até mesmo antes de se expandir em alcance, era um termo que
incluía sexo ilícito quer do tipo heterossexual ou homossexual.
Demóstenes, por exemplo, usou porneia para se referir
à homossexualidade séculos antes de Cristo.
Outras produções literárias do judaísmo (por exemplo,
o Testamento de Benjamin, o Testamento de Levi, o Testamento de Naftali e os
Jubileus) durante o período entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento (de
400 a.C. até a época de Cristo) também usam porneia para se referir ao pecado
da sodomia.
Judas usa a forma verbal de porneia muito
explicitamente para se referir à homossexualidade quando ele conecta essa
palavra à conduta de Sodoma e Gomorra. “De modo semelhante a estes, Sodoma e
Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais
antinaturais…” (Judas 1:7 NVI)
Então porneia, embora possa ser usada num sentido mais
restrito para se referir à fornicação, quando usada num sentido geral se refere
a todos os tipos de relação sexual ilícita, todos os tipos de relação sexual
fora do relacionamento matrimonial entre um homem e uma mulher. A
homossexualidade está incluída.
Portanto, quando Jesus condenou a “imoralidade
sexual,” e “porneia” é a palavra usada no texto bíblico, ele estava condenando
todas as formas de sexo fora do casamento, inclusive sexo da espécie
homossexual.
Além disso, e isso tem a mesma importância, o próprio
Jesus também falou diretamente contra a homossexualidade por meio de seus
apóstolos.
Paulo foi o mais direto, inequívoco e explicito em
condenar a conduta homossexual, em lugares tais como Romanos 1:26-27 (“paixões
vergonhosas, relações sexuais contrárias à natureza, atos indecentes”), 1
Coríntios 6:9 (um pecado que deixa o homossexual de fora do Reino de Deus,
assim como deixa de fora o trapaceiro nos negócios) e 1 Timóteo 1:10 (conduta
que é o assunto devido da lei, exatamente como assassinato e comércio de
escravos).
Mas, alguns argumentarão, essas são as palavras de
Paulo, não de Cristo. Contudo, tal argumentação trata como resolvido algo que
não está. De onde Paulo obteve seu ensino? De onde ele obteve sua mensagem?
Quem lhe ensinou as coisas que ele preservou ao escrever em suas epístolas?
Ele nos diz bem diretamente em Gálatas 1:11-12. “Caros
irmãos, quero que saibais que o Evangelho por mim ensinado não é de origem
humana. Porquanto, não o recebi de pessoa alguma nem me foi doutrinado; ao
contrário, eu o recebi diretamente de Jesus Cristo por revelação.” (King James
Atualizada)
Paulo deixa claro que ele não conseguiria ter
aprendido seu evangelho com os primeiros apóstolos como Pedro já que ele só viu
Pedro uma vez durante duas semanas, três anos após sua conversão, e então não
viu nenhum dos outros apóstolos por outros 14 anos.
Não, o evangelho de Paulo — sua mensagem sobre Cristo,
Deus e a vida espiritual — é uma mensagem que ele recebeu diretamente do
próprio Jesus.
Um apóstolo de Jesus Cristo era muito literalmente
“enviado” por Jesus Cristo. Ele era alguém selecionado, autorizado,
comissionado e enviado com uma missão pelo próprio Cristo. Por isso, quando
Paulo fala como um apóstolo, Cristo está falando por meio dele. Ele está
falando não só com a autoridade de Cristo, mas também com as próprias palavras
de Cristo.
Paulo como apóstolo estava servindo quase precisamente
no papel de um embaixador. Um embaixador não representa a si mesmo; ele
representa aquele que o enviou. E quando aquele que o enviou lhe dá uma
mensagem para entregar, ele entrega essa mensagem fielmente nos mínimos
detalhes.
Um embaixador não é um profissional independente que
pensa e fala por si mesmo. Ele está aí para falar fielmente no lugar daquele
que o nomeou, para representar seus interesses e para entregar sua mensagem.
Resumindo: Jesus rejeitou a homossexualidade em
palavras que vieram de seus próprios lábios e com palavras que ele falou por
meio de Paulo, o homem que ele escolheu como seu embaixador. Podemos não gostar
do que Paulo disse acerca da homossexualidade, mas vamos largar mão do absurdo
de dizer que ele não estava falando por Cristo quando ele disse o que disse.
Traduzido
por Julio Severo do artigo original do Barbwire: Yes, Jesus Did Talk about Homosexuality
Fonte:
www.juliosevero.com
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