quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Generais exigem que Dilma revogue Decreto 8515 e exonere da Defesa Eva Chavion, ligada ao MST







Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Depois da porcaria com o inconstitucional Decreto 8515, a Comandanta em chefa das Forças Armadas, Dilma Rousseff, pediu ao Ministro da Defesa, Jaques Wagner, que baixe uma "portaria" devolvendo aos titulares do Exército, Marinha e Aeronáutica as atribuições burocráticas que haviam sido retiradas, sem consulta a nenhum deles. 



O três comandantes terão nesta quarta-feira uma tensa reunião com o ministro para comunicar a insatisfação com a decretação do que os militares classificaram de "inaceitável". 



Os Oficiais-Generais se sentem traídos - o que gerou uma crise militar para se juntar às crises política, econômica e moral...


Nos bastidores, os chefes militares vão sugerir ao ministro Wagner que Eva Maria Cella Dal Chavion (ligadíssima umbilicalmente a movimentos sociais fora da lei, com o MST) seja exonerada do cargo de Secretária-Geral do Ministério da Defesa.

Os Generais a responsabilizam diretamente pela edição súbita do Decreto 8515, sem que ninguém da área militar fosse oficialmente avisado. Chavion também não avisou ao superior Wagner e nem ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, que é filho do linha-dura General Oswaldo Muniz Oliva (um quatro estrelas já reformado). 

O texto do Decreto dormitava há três anos na "burrocracia" do Palácio do Planalto, depois de elaborado por um Grupo de Trabalho criado em 2013 para compatibilizar e consolidar a legislação militar com a criação do Ministério da Defesa, obra da Era FHC.

O chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, o Comandante da Marinha, Almirante Eduardo Bacellar Ferreira, e o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, junto com o General José Elito, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, pedirão ao Ministro Jaques Wagner que negocie com a Presidenta Dilma a revogação do Decreto 8515.  



Como já se sabe que Dilma não é de recuar das besteiras que comete, os chefes militares têm um plano B. Os presidentes dos Clubes (Militar, Naval e Aeronáutica) já se articulam para questionar, no Supremo Tribunal Federal, a evidente inconstitucionalidade da canetada de Dilma, às vésperas do 7 de setembro em que a impopular Presidenta precisou mandar erguer um muro de chapa de aço para separá-la dos protestos durante o desfile das tropas, em Brasília.

Ontem, no Congresso Nacional, os Comandantes Militares ouviram o deputado-capitão Jair Bolsonaro (PP-RJ) explicar, com todas as letras, o que está realmente por trás do Decreto 8515:



 "Esse decreto atende a um dos objetivos da Comissão Nacional da Verdade, de mudar a escola militar e os centros de formação. Com essa desfaçatez, a presidente muda nossos regulamentos e currículos. Espero que esse decreto seja sustado. A senhora Presidente da República, chefa suprema das Forças Armadas, não pode continuar se metendo no que está dando certo. Basta o que dá errado no seu governo".

O Decreto 8515 de Dilma revogou dois outros: um de 1998, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que concede aos três comandantes todos esses poderes que teriam sido revogados no texto de Dilma da semana passada; e outro de 1968, de Costa e Silva, que delegava aos comandantes militares a aprovação dos regulamentos das escolas e dos centros de formação e aperfeiçoamento militares. 



Além disso, o decreto prevê que cabe agora ao ministro da Defesa atribuições como a reforma de oficiais, a transferência de militares para a reserva remunerada e até a escolha de capelões militares.
Ligadíssimo aos militares, o advogado Antônio José Ribas Paiva, que já tinha denunciado a inconstitucionalidade do Decreto 8515, fez uma ironia com o ato falho de Dilma Rousseff: "O Lula tem razão. Quem manda no Ministério da Defesa é a Secretária Maria Cella, mulher do Chicão, subcomandante do MST. Eis o tal exército do Stédile, que o Lula havia invocado". Ribas Paiva foi além: 


"Mulher de terrorista trabalhar no Ministério da Defesa atenta contra a segurança nacional. Ela não poderia sequer entrar no prédio".

A enfermeira Eva Maria Cella Dal Chiavon está na berlinda. Se Dilma não cortar a cabeça dela com uma exoneração, com certeza, vai alimentar a crise militar que faltava para sua derrubada final, por incompetência, impopularidade e muita ilegalidade à frente da Presidência da República.  


Se Dilma tirar Maria Cella, vai comprar uma briga gigantesca com os aliados da Comissão Nacional da Verdade e com os radicalóides dos ditos "movimentos sociais" - doidos para ter um pretexto para abandonar, de vez, o PTitanic, partindo para a desejada "ruptura" do processo político, rumo àquela sonhada "revolução socialista", nos mais imbecil modelo bolivariano.



Caberá a Dilma escolher se prefere abreviar sua saída antecipada, mais que prevista pelo agravamento de tantas crises geradas pela incapacidade dela e da petelândia... A Ditadura nazicomunopetralha precisa acabar, de fato e de direito...


Diferença dos 7 de setembros



Vingança

O deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI) mandou chumbo indireto na Eva Maria Chavion:

"Não acredito que esse decreto seja coisa do Jacques Wagner. Mas de alguém com sanha de vingança".


Fábrica de crises

O deputado major Olímpio (PDT-SP) foi na tese do "momento crítico":


"Nesse momento que estamos com uma crise econômica e política, desencadear uma crise militar é extremamente desnecessário. Não houve o respeito do próprio ministro conversar com seus comandados, não foi dado conhecimento da edição do decreto. O governo já tem todas as crises do mundo. Só falta arrumar uma crise militar que gere questionamento interno nas Forças Armadas em relação à condição e obediência constitucional ao governo federal".

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) segui a mesma linha de raciocínio:

"Qual a intenção de criar uma instabilidade com essa ingerência nas Forças Armadas na calada da noite?. É incrível essa capacidade que Dilma tem de criar crise por decreto É preciso rever essa medida e abrir diálogo com os militares imediatamente".


Aparelhamento Inconstitucional

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) também abraça a tese da inconstitucionalidade do Decreto 8515, advertindo sobre as práticas terríveis do PT:

"O decreto preocupa porque nós sabemos quem está governando o país e sabemos qual a prática do PT. O PT não tem o menor escrúpulo em aparelhar instituições ou estruturas públicas. Nós corremos o risco de ver as Forças Armadas pela primeira vez na história ser objeto de influência político-partidária. Alguém para ser promovido a coronel vai ter que beijar a mão de um dirigente do PT".


Domingos Sávio ressalva que, apesar de a Constituição garantir que as Forças Armadas são subordinadas à "autoridade suprema da Presidente da República", eventuais mudanças na organização das três forças só podem ser feitas por lei complementar.

O parlamentar lembra que os projetos de lei complementar exigem quórum diferenciado para aprovação no Congresso - 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 votos no Senado.




Pixuleco oficial do PT

Políbio Braga revelou que o PT teria ordenado a confecção de orçamento para a produção de 27 versões "amigáveis" do Pixuleco, todas com 12 metros de altura.

A versão petista traria Lula com terno preto e faixa presidencial, mais a inscrição Lula 2018.

O novo Pixuleco seria usado "a favor", em campanha eleitoral antecipada.

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