Sempre de
olho na presidência - onde jamais chegará com meu voto -, o governador
paulista Geraldo Alckmin ensaia aproximação com o "exército" de
mercenários de Stédile, o MST - notório movimento fora da lei, invasor e
destruidor de propriedades e centros de pesquisa de universidades
públicas.
Alckmin não é só uma vergonha para São Paulo, mas para o
Brasil que age dentro da lei:
A União
Democrática Ruralista (UDR), entidade que representa fazendeiros e
produtores rurais, reagiu à decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB)
de buscar uma aproximação com o Movimento dos Sem-Terra (MST), conforme
noticiou o Estado neste domingo, 27. "Vai ser um tiro no pé", disse o
presidente Luiz Antonio Nabhan Garcia. "No momento em que abre as portas
para uma organização fora da lei, o governo cria uma situação de grande
desgaste com o setor produtivo rural do Estado", acrescentou.
Como
revelou o Estado, Alckmin agendou para esta segunda-feira, 28, no
Palácio dos Bandeirantes, uma reunião entre as lideranças do MST e o
secretário chefe da Casa Civil, Edson Aparecido. Titulares das pastas da
Agricultura, Meio Ambiente, Justiça e Educação também participam do
encontro. O governador paulista se aproxima do movimento social num
momento em que o MST, aliado histórico do PT, externa descontentamento
com os rumos do governo da presidente Dilma Rousseff.
Para a
UDR, assessores que sugeriram essa estratégia ao governador esqueceram
que, ainda há pouco, o MST ameaçava lançar seu "exército vermelho" nas
ruas contra eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. A
entidade tem sede no Pontal do Paranapanema, região que concentra os
conflitos fundiários no Estado de São Paulo. "Há poucos dias estávamos
com fazendas invadidas por essa organização criminosa, que promete fazer
novas invasões", disse Nabhan. Segundo ele, os fazendeiros devem
programar uma manifestação contra possível aliança de Alckmin com o MST.
"É uma afronta aos produtores que foram invadidos e vamos às ruas dar
uma resposta." (Estadão).
Avanços.
A Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) informou
em nota que a relação de movimentos sociais agrários com o Governo do
Estado não é baseada em política, mas sim na busca de avanços para quem
vive da terra. O Itesp assiste 136 assentamentos, onde vivem sete mil
famílias. "A competência constitucional da reforma agrária é do Governo
Federal, mas São Paulo é um dos poucos Estados do Brasil que implanta
assentamentos em terras julgadas devolutas e garante que 30% de todas as
compras de alimentos feitas pelo Estado seja da agricultura familiar.
Garantir infraestrutura e condições de produção para os pequenos
agricultores é, antes de tudo, prioridade de Estado."
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