Poucos acreditam nas urnas eletrônicas
Smartmatic, utilizadas no Brasil e na Venezuela. Em ambos os países,
criou-se a piada escrota de votações unicamente eletrônicas, nas quais o
eleitor sequer pode visualizar um recibo. Quer dizer, algo sem o menor
valor em termos de provas. Para que voto voltasse a ter uma real
validade precisaríamos do retorno das urnas tradicionais de papel ou da
utilização de urnas eletrônicas com um voto impresso a ser depositado na
urna. Ambas seriam auditáveis.
Em total desrespeito pelos direitos
humanos (tanto que a questão já deveria ter sido levada ao Tribunal de
Haia), o Brasil tem mantido urnas eletrônicas há vários pleitos. Pois
neste ano o Congresso resolveu corrigir esta aberração ao exigir que o
voto passasse a ser impresso. O que Dilma faz? Veta a proposta já
aprovada com uma desculpa canalha, conforme mostra o Antagonista:
Dilma Rousseff vetou a adoção do voto impresso que havia sido aprovada pela Câmara. A petista alegou que a implantação do sistema de conferência de votos associado a urnas eletrônicas custaria R$ 1,8 bilhão para as próximas eleições.
Se não fosse o custo, Dilma arrumaria outro motivo para evitar dar mais transparência à votação eletrônica.
A desculpa de “aumento de custo de R$ 1,8
bilhão” é uma ofensa. É cuspe na cara do povo mesmo. Esse valor não dá
aquilo que o governo gasta com publicidade estatal nos meios de
comunicação. Na verdade, com sua atitude Dilma mostra que o PT está
morrendo de medo de disputar as eleições de 2016 sem as urnas unicamente
eletrônicas.
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