Aliás, o Palácio do Planalto já trabalha com este cenário, segundo o Blog do Camarotti. O pedido que seria acolhido é o do jurista Hélio Bicudo:
O Palácio
do Planalto já trabalha com o cenário em que o presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai acolher, já na próxima terça-feira (13), o
pedido de impeachment protocolado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-PT.
A
avaliação foi feita neste sábado (10) em reunião de emergência no
Palácio da Alvorada entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros
Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo),
José Eduardo Cardozo (Justiça) e o assessor especial Giles Azevedo.
"Será o último ato antes da forca. Cunha não tem mais o que fazer", disse ao Blog um auxiliar da presidente.
Caso isso aconteça, o PT já se prepara para uma cena de pugilato na sessão da Câmara para reagir à decisão de Cunha.
Na
reunião com Dilma, os ministros avaliaram ainda que a oposição fez um
acordo implícito com Eduardo Cunha: com o afastamento dele da
presidência da Câmara, haveria tentativa de salvar o mandato do
deputado.
"Mas isso
não será possível, porque agora o voto é aberto para casos de cassação.
Ele sabe que está sem saída, por isso que, pressionado, vai para o tudo
ou nada", observou esse auxiliar.
A outra
opção de Eduardo Cunha é rejeitar o pedido de Hélio Bicudo e, com isso, a
oposição apresentaria um recurso para que a decisão seja feita pelo
plenário, que reúne todos os deputados.
Para os
ministros palacianos, porém, com a comprovação da existência de contas
de Cunha na Suíça, ele perdeu legitimidade para conduzir um processo de
impeachment.
"Assim
que ele acolher o pedido do Bicudo, ele sabe que não terá mais saída.
Ele perderá o último trunfo que tinha", disse o auxiliar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário