Fernando Nakagawa, Enviado especial - O Estado de S. Paulo
16 Novembro 2015 | 09h 52
Presidente classificou como 'nocivos' os rumores sobre permanência ou não do ministro da Fazenda no cargo
Antália, Turquia - A presidente Dilma Rousseff reafirmou
nesta segunda-feira, 16, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "fica
onde está" e classificou os rumores sobre a permanência dele do governo
como "nocivos".
Ao ser questionada se concordava com as avaliações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o ministro deveria deixar o cargo, Dilma não escondeu que há diferenças. "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações."
Após a participação na reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, Dilma negou que tenha intenções de retirar Levy do governo. "Eu considero o ministro Levy sobretudo um grande servidor público. Ele tem compromisso com o País, com a estabilidade do País", disse. "Acho extremamente nocivas as especulações quanto ao ministro que me obrigam a, de forma sistemática, reforçar que o ministro fica onde está".
Dilma disse aos jornalistas que "não tem de concordar em tudo" com as pessoas que gosta imensamente. "Até porque nós somos adultos, e cada um tem uma forma de encarar a realidade", disse aos jornalistas.
Apesar de reconhecer as diferenças, Dilma disse que "no geral, a gente (ela e Lula) concorda" com a maioria dos temas.
Com a acusação de que Levy usa um remédio muito amargo para a economia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é quem estaria liderando a pressão contra o ministro.
Lula defende que a solução seria o substituir por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, e ainda teria dito em um jantar que Levy teria "prazo de validade".
Ao ser questionada se concordava com as avaliações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o ministro deveria deixar o cargo, Dilma não escondeu que há diferenças. "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações."
Após a participação na reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, Dilma negou que tenha intenções de retirar Levy do governo. "Eu considero o ministro Levy sobretudo um grande servidor público. Ele tem compromisso com o País, com a estabilidade do País", disse. "Acho extremamente nocivas as especulações quanto ao ministro que me obrigam a, de forma sistemática, reforçar que o ministro fica onde está".
Dilma disse aos jornalistas que "não tem de concordar em tudo" com as pessoas que gosta imensamente. "Até porque nós somos adultos, e cada um tem uma forma de encarar a realidade", disse aos jornalistas.
Apesar de reconhecer as diferenças, Dilma disse que "no geral, a gente (ela e Lula) concorda" com a maioria dos temas.
Com a acusação de que Levy usa um remédio muito amargo para a economia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é quem estaria liderando a pressão contra o ministro.
Lula defende que a solução seria o substituir por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, e ainda teria dito em um jantar que Levy teria "prazo de validade".
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