Kennedy Alencar
Ig Notícias
Apesar de o principal desafio do novo ministro da Fazenda ser recuperar a confiança dos agentes econômicos, Nelson Barbosa falhou no primeiro dia no cargo. As expectativas econômicas pioraram após uma conferência de Barbosa com investidores estrangeiros no final da manhã. O dólar subiu. A Bolsa caiu. Os agentes econômicos aguardam mais atos e menos palavras do governo.
De tarde, na posse do novo ministro, a presidente Dilma fez um discurso rápido, dizendo que não haverá guinada na economia, mas afirmando que ajuste não é apenas cortar gastos. A fala da presidente foi considerada ruim até por ministros. O discurso de posse de Barbosa também foi visto como fraco.
É fato que o governo perdeu a credibilidade fiscal. Para os agentes econômicos, não adiantam palavras. São necessários gestos do governo Dilma.
GANHAR TEMPO
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vai pedir esclarecimentos sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito do rito do impeachment. O pano de fundo dessa estratégia é ganhar tempo, na espera de que a piora na economia ajude a fortalecer novamente a tese de impeachment da presidente Dilma.
O recurso ao Supremo deverá ser respondido pelo tribunal logo no início de fevereiro. Na época, o tribunal também deverá se manifestar sobre o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para afastar Cunha da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal.
A oposição e Cunha acreditam que tentar votar o impeachment em março aumentará a chance de queda da presidente Dilma.
### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com “ministros” dedicados como Nelson Barbosa, o Brasil nem precisa de inimigos. O próprio governo se encarrega de destruí-lo. (C.N.)
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Apesar de o principal desafio do novo ministro da Fazenda ser recuperar a confiança dos agentes econômicos, Nelson Barbosa falhou no primeiro dia no cargo. As expectativas econômicas pioraram após uma conferência de Barbosa com investidores estrangeiros no final da manhã. O dólar subiu. A Bolsa caiu. Os agentes econômicos aguardam mais atos e menos palavras do governo.
De tarde, na posse do novo ministro, a presidente Dilma fez um discurso rápido, dizendo que não haverá guinada na economia, mas afirmando que ajuste não é apenas cortar gastos. A fala da presidente foi considerada ruim até por ministros. O discurso de posse de Barbosa também foi visto como fraco.
É fato que o governo perdeu a credibilidade fiscal. Para os agentes econômicos, não adiantam palavras. São necessários gestos do governo Dilma.
GANHAR TEMPO
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vai pedir esclarecimentos sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito do rito do impeachment. O pano de fundo dessa estratégia é ganhar tempo, na espera de que a piora na economia ajude a fortalecer novamente a tese de impeachment da presidente Dilma.
O recurso ao Supremo deverá ser respondido pelo tribunal logo no início de fevereiro. Na época, o tribunal também deverá se manifestar sobre o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para afastar Cunha da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal.
A oposição e Cunha acreditam que tentar votar o impeachment em março aumentará a chance de queda da presidente Dilma.
### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com “ministros” dedicados como Nelson Barbosa, o Brasil nem precisa de inimigos. O próprio governo se encarrega de destruí-lo. (C.N.)
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