O TSE abriu uma ação para cassar a chapa Dilma/Temer, que tem agora sete dias para apresentar a defesa. Entenda como o governo se estruturou para tratar de tantas frentes ao mesmo tempo.
O governo vai se estruturando e se adaptando bem no estilo “cada dia com sua agonia” dividindo atenções e tentando se organizar no meio da maior crise histórica que a gente viu nos últimos tempos.
No caso do TSE, não basta apenas apresentar os argumentos jurídicos, é preciso toda uma articulação política para acompanhar o dia a dia do processo no tribunal. O governo tenta levar isso adiante ao mesmo tempo em que se preocupa com outras coisas. Afinal de contas, a ação pede a cassação do mandato de Michel Temer e Dilma Rousseff por suposto abuso de poder econômico nas eleições.
Em uma outra frente, o Palácio do Planalto tenta indicar apenas nomes de confiança para compor a comissão especial que vai analisar o pedido de abertura do impeachment, mas aí já tem problema. Pelo menos dois partidos, PMDB e PSD, avisaram o governo que na lista vai haver deputados que votarão a favor do pedido de impeachment.
São problemas que o governo tem que enfrentar diante de todo esse cenário sem esquecer também que há uma outra frente, em que outros ministros sigam o caminho de Eliseu Padilha e deixem o cargo.
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