segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resumo da ópera (1) e (2)

Resumo da ópera (2)





O impeachment de Dilma Rousseff susta a ação no TSE contra Michel Temer?
Não.

E se, na Presidência da República, Michel Temer for cassado?

Ocorrerão novas eleições.

É por esse motivo que Michel Temer corre para tentar se desvincular de Dilma Rousseff no TSE.

Ele conseguirá fazer isso?

Jamais ocorreu de o TSE separar as contas de campanha de integrantes de uma mesma chapa.

No entanto, isso poderá acontecer por conveniência política -- se os ministros julgarem danoso para a estabilidade das instituições a derrubada de dois presidentes da República em sequência. 



Resumo da ópera (1)  




Pelo resumo do noticiário de hoje de manhã, os leitores do Antagonista devem estar se perguntando no que acreditam os políticos da oposição, afinal de contas. Se em impeachment ou cassação de mandato.

Eles só acreditam que a situação vai piorar a tal ponto que será impossível que Dilma Rousseff continue na presidência.

Ainda assim, para o impeachment, a decisão inconstitucional do STF de "dar" poder ao Senado para engavetar o pedido da Câmara transformou Renan Calheiros num obstáculo só superável pela ação da Lava Jato.

Quanto à cassação de mandato, ainda é otimismo acreditar que, mesmo diante de provas incontestáveis, Luiz Fux, Maria Thereza e Luciana Lóssio votem com independência. 


Mais: que o STF bolivariano deixará de aceitar e julgar procedente uma ação do governo contestando uma eventual decisão do TSE em favor da cassação. Outra vez, aqui, é a Lava Jato que fará diferença, se conseguir pulverizar tanto o PT quanto o PMDB, anulando, dessa forma, o bolivarianismo e outros interesses escusos dos ministros.

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