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"Não suporto o casamento gay", diz a advogada Heather Barwick, casada e mãe de quatro. "Amei a parceira da minha mãe, mas uma segunda mãe não substituiu o pai que eu perdi."
"Comunidade
gay, eu sou sua filha". É assim que a advogada Heather Barwick começa a
carta aberta que publicou na internet. Criada por duas mães, ela
desabafou contra o casamento gay. "Estou escrevendo para vocês porque
estou 'saindo do armário'. Eu não suporto o casamento gay".
Heather conta que seus pais biológicos foram casados brevemente e que sua mãe sabia que era gay antes de se casar, mas "as coisas eram diferentes naquela época". Ela deixou seu marido quando Heather tinha cerca de três anos porque queria estar com alguém que realmente amava: uma mulher. O pai foi embora e não apareceu mais.
A menina viveu com suas mães em uma pequena casa em uma área onde viviam pessoas liberais e de "cabeça aberta". "A parceira da minha mãe me tratava como se eu fosse sua própria filha", diz.
Ela relembra com carinho as pessoas homossexuais que conheceu: "Vocês me ensinaram a ser corajosa, principalmente quando a vida está difícil. Vocês me ensinaram a ouvir. E a dançar. E a não ter medo das coisas que são diferentes".
A advogada especializou-se na defesa de casais gays em sua carreira. Anos depois, começou a refletir sobre a relação de crianças com pais heterossexuais a partir de seu próprio casamento. "Somente agora, vendo meus filhos amando e sendo amados por seu pai todos os dias, vejo a beleza e a sabedoria na família tradicional".
Heather conta que seus pais biológicos foram casados brevemente e que sua mãe sabia que era gay antes de se casar, mas "as coisas eram diferentes naquela época". Ela deixou seu marido quando Heather tinha cerca de três anos porque queria estar com alguém que realmente amava: uma mulher. O pai foi embora e não apareceu mais.
A menina viveu com suas mães em uma pequena casa em uma área onde viviam pessoas liberais e de "cabeça aberta". "A parceira da minha mãe me tratava como se eu fosse sua própria filha", diz.
Ela relembra com carinho as pessoas homossexuais que conheceu: "Vocês me ensinaram a ser corajosa, principalmente quando a vida está difícil. Vocês me ensinaram a ouvir. E a dançar. E a não ter medo das coisas que são diferentes".
A advogada especializou-se na defesa de casais gays em sua carreira. Anos depois, começou a refletir sobre a relação de crianças com pais heterossexuais a partir de seu próprio casamento. "Somente agora, vendo meus filhos amando e sendo amados por seu pai todos os dias, vejo a beleza e a sabedoria na família tradicional".
“
Eu cresci cercada de mulheres que diziam que não precisavam ou
não queriam um homem. Ainda assim, quando pequena, eu queria
desesperadamente um pai".
Ela conta que amava muito a parceira de sua mãe, mas
que se magoava pela ausência de uma figura masculina e paterna. "A
ausência do meu pai criou um grande buraco em mim. Eu cresci cercada de
mulheres que diziam que não precisavam ou não queriam um homem. Ainda
assim, quando pequena, eu queria desesperadamente um pai".
Ela
lembra que mesmo famílias formadas por casais heterossexuais estão
sujeitos a divórcio, abandono, infidelidade, violência e morte. No
entanto, afirma que a estrutura familiar que tem mais chances de sucesso
é aquela em que as crianças são criadas por um pai e uma mãe.
“
Filhos de pais do mesmo sexo não têm voz. Temos medo de falar,
porque parece que vocês [casais gays] não estão ouvindo ou não querem
ouvir
Ela pensa que filhos de casais do mesmo sexo podem
estar sofrendo e silenciando a dor. E diz que essas crianças deveriam
ter a liberdade de dizer aos pais que as coisas estão sendo difíceis
para elas, seja pelo divórcio, seja pela situação envolvendo uma adoção
ou mesmo pelo simples fato de que não se adaptaram à ideia de ter pais
do mesmo sexo.
"Mas filhos de pais do mesmo sexo não têm voz. Não sou só
eu, somos muitos. Muitos de nós temos medo de falar, porque parece que
vocês [casais gays] não estão ouvindo ou não querem ouvir".
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