Carlos Chagas
Salvo adiamento, a presidente Dilma reunirá o Conselhão na
quinta-feira, aqui em Brasília. Entre empresários, sindicalistas,
intelectuais e funcionários do governo, bicões também são esperados.
Impossível calcular o número exato dos participantes, também com direito a ministros em profusão. Serão entre 80 e 120 participantes. Ainda hoje Madame discutirá com seus assessores o sentido e a mecânica da reunião.
Por enquanto prevalece a sugestão de que ela deveria elencar uma tantas iniciativas nos planos econômico e social, que anunciaria de forma genérica, sem maiores detalhes.
Pediria, então, a opinião dos presentes, que poderiam manifestar-se na hora, mas com o compromisso de, em curto prazo, por escrito, encaminharem também suas propostas.
Com todo o respeito, arma-se um circo. Melhor seria se a equipe econômica do governo tivesse debatido privadamente com poucos expoentes de seus quadros, do empresariado, da inteligência e dos sindicatos um programa de ação emergencial.
Postas as sugestões no papel, já antecipadamente aprovadas pelos que realmente decidem, seria hora de reunir o Conselhão apenas para o referendo. Inverter a ordem natural das coisas equivalerá a implantar a desordem. Os participantes, convocados às dezenas, sentir-se-ão em condições de conquistar seus quinze minutos de glória, apresentando complicados palpite e não chegando nunca a um consenso.
O caminho lógico é o mesmo que vem sendo trilhado desde que o mundo é mundo: uns poucos resolvem e a maioria engole, rezando todos para que dê certo, porque às vezes dá, às vezes não dá. Abrir o leque em demasia significa estabelecer o caos. Todos concordam em reduzir a inflação, retomar o crescimento, ampliar o crédito, financiar as exportações, reduzir despesas públicas, conter o custo de vida e outras óbvias decisões. O diabo é saber como realizar cada uma delas, já que interesses conflitantes são o que mais existe num Conselhão como o que desembarcará na Capital Federal daqui a dois dias.
Fecha-se o círculo em torno do Lula. Um promotor publico de São Paulo anunciou a disposição de denunciar o ex-presidente e sua mulher por ocultação de bens, no cãs, a compra de um apartamento triplex no Guarujá, cujas obras foram completadas por uma empreiteira enrolada no escândalo da Operação Lava Jato. O PT, como sempre, calou-se.
Impossível calcular o número exato dos participantes, também com direito a ministros em profusão. Serão entre 80 e 120 participantes. Ainda hoje Madame discutirá com seus assessores o sentido e a mecânica da reunião.
Por enquanto prevalece a sugestão de que ela deveria elencar uma tantas iniciativas nos planos econômico e social, que anunciaria de forma genérica, sem maiores detalhes.
Pediria, então, a opinião dos presentes, que poderiam manifestar-se na hora, mas com o compromisso de, em curto prazo, por escrito, encaminharem também suas propostas.
Com todo o respeito, arma-se um circo. Melhor seria se a equipe econômica do governo tivesse debatido privadamente com poucos expoentes de seus quadros, do empresariado, da inteligência e dos sindicatos um programa de ação emergencial.
Postas as sugestões no papel, já antecipadamente aprovadas pelos que realmente decidem, seria hora de reunir o Conselhão apenas para o referendo. Inverter a ordem natural das coisas equivalerá a implantar a desordem. Os participantes, convocados às dezenas, sentir-se-ão em condições de conquistar seus quinze minutos de glória, apresentando complicados palpite e não chegando nunca a um consenso.
O caminho lógico é o mesmo que vem sendo trilhado desde que o mundo é mundo: uns poucos resolvem e a maioria engole, rezando todos para que dê certo, porque às vezes dá, às vezes não dá. Abrir o leque em demasia significa estabelecer o caos. Todos concordam em reduzir a inflação, retomar o crescimento, ampliar o crédito, financiar as exportações, reduzir despesas públicas, conter o custo de vida e outras óbvias decisões. O diabo é saber como realizar cada uma delas, já que interesses conflitantes são o que mais existe num Conselhão como o que desembarcará na Capital Federal daqui a dois dias.
Fecha-se o círculo em torno do Lula. Um promotor publico de São Paulo anunciou a disposição de denunciar o ex-presidente e sua mulher por ocultação de bens, no cãs, a compra de um apartamento triplex no Guarujá, cujas obras foram completadas por uma empreiteira enrolada no escândalo da Operação Lava Jato. O PT, como sempre, calou-se.
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