| 10 Fevereiro 2016
Artigos - Governo do PT
Artigos - Governo do PT
Poucos
sabem (esse dado, quando divulgado, irritou Lula profundamente) que o
governo petista, devidamente "virado à esquerda" como pretendem os
acólitos marxistas da SeSo, tem resultados bem piores do que seus
antecessores na melhoria do IDH nacional.
Engana-se
quem supõe que o desastre da pedagogia marxista se dá apenas na sala de
aula onde estão os alunos mais vulneráveis, aqueles que Paulo Freire
chamava "oprimidos" e aos quais dedicou uma pedagogia que os oprime para
o resto da vida.
O aluno que recebe dos professores, ano após ano, uma
carroça cheia de materialismo histórico, dualismos e conflitos em
sociedade de classes, sai da escola pronto para coisa alguma - ou para
as "lutas sociais". Jamais para ganhar a vida, que isso é coisa de
neoliberal.
Mas não é somente ali que se prepara o desastre. Idêntico
problema se derrama sobre todo o sistema de ensino, transmitindo aos
estudantes uma visão de sociedade e de Estado incapaz de estimular o
desenvolvimento individual e, consequentemente, o desenvolvimento social
e econômico do país.
Os
calouros da Faculdade de Serviço Social (SeSo) da UERJ contam-se entre
prováveis novas vítimas da pedagogia marxista. O Centro Acadêmico dessa
faculdade criou um legítimo trote para os novatos da primeira turma de
2016. A todos foi sugerido (felizmente não é imposto) que suas páginas
no Facebook - ora vejam só! - sejam encimadas por uma "capa" onde, ao
lado da imagem de Marx, se lê: "Sou calouro do SeSo e não viro à
direita".
É
razoável presumir que o jovem, feliz por ingressar numa faculdade
estatal gratuita, que lhe vai garantir o futuro canudo, receberá essa
sugestão como animada declaração de princípios, norma técnica a ser
replicada e preservada ao longo do curso. E a tal "capa" proposta para
as páginas dos alunos pode ser compreendida como dístico no umbral de um
espaço acadêmico em que o marxismo - supõem-se - seja a chave que abre
as portas ao conhecimento e à interpretação da realidade.
Não
é assim? Pois se não for assim, que reajam com firmeza calouros e
demais alunos! Com essas coisas não se brinca. Graças a tais desgraças,
tolerâncias e omissões, as políticas sociais do Brasil são de
estagnação, de cristalização na miséria, de manutenção do IDH na mesma
posição relativa no ranking mundial. Poucos sabem (esse dado, quando
divulgado, irritou Lula profundamente) que o governo petista,
devidamente "virado à esquerda" como pretendem os acólitos marxistas da
SeSo, tem resultados bem piores do que seus antecessores na melhoria do
IDH nacional. Eis o que revelou o relatório de 2014 do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud):
Entre
2000 e 2013, o crescimento do IDH brasileiro foi de 0,67% ao ano, em
média - abaixo da média mundial, de 0,74%. Entre 1990 e 2000, o índice
havia sido de 1,1%. Na década anterior, de 1,16%. Desde 2008, o Brasil
perdeu quatro posições - não porque teve uma redução no IDH, mas porque
outros países cresceram mais rápido: Irã, Azerbaijão, Sri Lanka e
Turquia, especificamente. Na América Latina, o país ficou atrás de
Argentina, Uruguai, Chile e (pasmem!) Venezuela" (1).
Contra
todas as evidências, porém, os seguidores de Marx têm no alemão uma fé
que faz inveja aos fieis de qualquer religião. Ela não é do "tamanho de
um grão de mostarda", como Jesus dava por mais do que suficiente para
produzir milagres, mas do tamanho de uma semente de abacate. Só que não
serve para coisa alguma, exceto angariar militantes do atraso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário