quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Cada vez mais estranho esse surto de microcefalia no Brasil:Mais de 3.100 grávidas têm zika vírus na Colômbia, mas não há registro de microcefalia


 10/2/2016

De acordo com presidente do país, há 25.645 pessoas infectadas com a doença na Colômbia

No Brasil, governos fazem ações para combater mosquito Aedes GUSTAVO SEREBRENICK/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
 
Mais de 3.100 colombianas grávidas estão infectadas com o zika, declarou no último sábado (6) o presidente do país, Juan Manuel Santos. Porém, até agora, não há registro de qualquer caso de microcefalia ligado ao vírus na Colômbia, segundo Santos. 


O vírus tem sido associado ao nascimento de bebês com microcefalia, uma má-formação cerebral. Não há vacina ou tratamento contra a infecção.


Há 25.645 pessoas infectadas com a doença na Colômbia, entre as quais 3.177 mulheres grávidas, afirmou Santos durante uma transmissão de TV com autoridades de saúde.
Muito ainda permanece desconhecido sobre o zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya.


Quatro de cada cinco pessoas que têm a infecção sequer exibem os sintomas — dores no corpo, febre amena e erupções cutâneas—, mas o Ministério da Saúde brasileiro confirmou no ano passado a relação entre o zika e o surto de microcefalia na região Nordeste do País.


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No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.


A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou estado de emergência internacional pelo zika em 1º de fevereiro, citando forte suspeita de relação entre o vírus em grávidas com a microcefalia.

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