Mas será que os temporais e ventanias são os únicos responsáveis por isso?
Por que as árvores não estão sobrevivendo nas cidades?
Dentro das áreas urbanas, estas condições são mais restritivas para as árvores plantadas em áreas pavimentadas, uma vez que estão expostas a níveis mais elevados de stress, o que lhe reduz o tempo de vida.
Adicionando-se a esses fatores, está a poluição do ar, através das emissões industriais e, sobretudo geradas pelos automóveis, podendo provocar o envenenamento das plantas por sais, gases e óleos.
Além disso, procedimentos inadequados aplicados durante o plantio e a poda, impactos físicos causados por carros e por materiais de construção, a ação dos insetos e doenças constituem ainda fatores de adversidade que afetam s condições físicas das árvores em meio urbano.
Mas toda essa rusticidade está sendo colocada à prova há alguns meses na metrópole paulistana.
Muitos deles amarelaram e perderam grande parte das folhas, comprometendo a densa e verdejante copa típica da espécie. Vale lembrar que o fícus é uma planta perenifólia – não perde as folhas – ainda mais em pleno verão quente e chuvoso. E a maioria das árvores que estão caindo são da espécie fícus.
Nos últimos anos o projeto de arborização viária na cidade de São Paulo foi amplamente incentivado em virtude da grande carência de áreas verdes. Em muitos bairros o espaço disponível para o plantio de árvores se limita às calçadas, pois o estoque de terrenos destinados à implantação de parques e praças se esgotou, como conseqüência da sua ocupação ilegais ou mesmo da sua utilização para outros fins, pelo próprio poder público.
A necessidade de mais áreas verdes não deixa dúvidas sobre a importância do plantio e conservação das árvores nas cidades. Isso pode e deve ser cada vez mais incentivado, desde que feito de forma coerente, planejada e orientada.
Fotos: L’estranges / Universmon/ Guilherme Lara Campos / The32side / Blog Milton Jung 1 2 3
Nenhum comentário:
Postar um comentário