quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

No Rio de Janeiro, barragens também oferecem riscos à população e ao meio ambiente

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No Rio de Janeiro, barragens também oferecem riscos à população e ao meio ambiente

Relatório da Secretaria de Estado do Ambiente (Sea) e do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea) mostram que, de 29 barragens registradas, em seis delas há alto dano potencial
por Redação RBA publicado 30/01/2019 11h30, última modificação 30/01/2019 11h36
TVT/Reprodução
Barragens no Rio
Ambientalistas também estão preocupados quanto à montanha de rejeitos da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda 

São Paulo – O rompimento da barragem administrada pela Vale em Brumadinho, Minas Gerais, fez surgir um alerta quanto à situação de outras estruturas similares pelo Brasil, como destaca o relatório da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea). O estudo apontou entre as 29 barragens registradas no estado fluminense, seis estruturas classificadas como "alto dano potencial associado", ou seja, de grande risco à população e ao meio ambiente.

Em entrevista à repórter Viviane Nascimento, do Seu Jornal, da TVT, ambientalistas explicaram que as estruturas se tratam de estações de tratamento de água, onde há toneladas de resíduos tóxicos nas mediações. Algo que para a deputada estadual Dani Monteiro (Psol-RJ) pode ser atribuído a falta de manutenção ocasionada pelo desmonte de órgãos governamentais que poderiam atuar na fiscalização.


"Até as declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro sobre a indústria da multa coloca o quanto o poder público vai se desresponsabilizando, por meio do desmonte dessas empresas de fiscalização, e repassa essa responsabilidade para as empresas privadas", explica.


Outra preocupação dos ambientalistas é quanto a uma montanha de rejeitos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na cidade de Volta Redonda, município do Rio de Janeiro, que ameaça desmoronar e contaminar o Rio Paraíba do Sul, principal fonte de abastecimento de água da região metropolitana da capital fluminense.


De acordo com o Ministério Público do estado, está sendo traçado um plano de ação para a retirada do material com o mínimo de impacto ambiental. O Inea afirmou ainda que monitora os resíduos químicos da CSN e informa regulamente à Justiça sobre a situação.

Assista à reportagem na íntegra:

 

 https://youtu.be/TrBJPLJr93E

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