Alertas
No Rio de Janeiro, barragens também oferecem riscos à população e ao meio ambiente
Relatório da Secretaria de Estado
do Ambiente (Sea) e do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro
(Inea) mostram que, de 29 barragens registradas, em seis delas há alto
dano potencial
por Redação RBA
publicado
30/01/2019 11h30,
última modificação
30/01/2019 11h36
TVT/Reprodução
Ambientalistas também estão preocupados quanto à montanha de rejeitos da Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda
São Paulo – O rompimento da barragem
administrada pela Vale em Brumadinho, Minas Gerais, fez surgir um
alerta quanto à situação de outras estruturas similares pelo Brasil,
como destaca o relatório
da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do
Ambiente do Rio de Janeiro (Inea). O estudo apontou entre as 29
barragens registradas no estado fluminense, seis estruturas
classificadas como "alto dano potencial associado", ou seja, de grande
risco à população e ao meio ambiente.
Em entrevista à repórter Viviane Nascimento, do Seu Jornal, da TVT, ambientalistas
explicaram que as estruturas se tratam de estações de tratamento de
água, onde há toneladas de resíduos tóxicos nas mediações. Algo que para
a deputada estadual Dani Monteiro (Psol-RJ) pode ser atribuído a falta de manutenção ocasionada pelo desmonte de órgãos governamentais que poderiam atuar na fiscalização.
"Até as declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro sobre a indústria da multa coloca o quanto o poder público vai se desresponsabilizando, por meio do desmonte dessas empresas de fiscalização, e repassa essa responsabilidade para as empresas privadas", explica.
Outra preocupação dos ambientalistas é quanto a uma
montanha de rejeitos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na cidade
de Volta Redonda, município do Rio de Janeiro, que ameaça desmoronar e
contaminar o Rio Paraíba do Sul, principal fonte de abastecimento de
água da região metropolitana da capital fluminense.
De acordo com o Ministério Público do estado, está sendo
traçado um plano de ação para a retirada do material com o mínimo de
impacto ambiental. O Inea afirmou ainda que monitora os resíduos
químicos da CSN e informa regulamente à Justiça sobre a situação.
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