Prezados,
Graças à pressão exercida pelos amigos do Park Way conseguimos adiar para 2014 a aprovação da LUOS-Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Como voces estão cientes a LUOS contem um Artigo que regulariza a implantação de comercio DENTRO dos condominios do Park Way.
Em 2014 teremos de continuar fazendo pressão para que os Distritais, juntamente com a SEDHAB e a Terracap não coloquem em risco nossa qualidade de vida e a dos moradores do DF!
Principais itens ficam para 2014
5:31:17
Em 2013, a Câmara Legislativa aprovou mais de 350 projetos de lei, mas a pressão popular e a falta de clareza levaram os distritais a suspenderem a definição sobre o PPCub e a Luos, que tratam da ocupação do solo em todo o Distrito Federal
O plenário da assembleia candanga votou e aprovou muitos projetos, mas recuou naqueles que seriam os mais impactantes para todo o DF |
O ano da Câmara Legislativa do Distrito Federal ficou marcado mais pelo
que não foi votado do que pelo que foi aprovado pelos distritais. O
Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e a Lei
de Uso e Ocupação do Solo (Luos), duas matérias de maior interesse do
Poder Executivo e da cidade, não tramitaram na Casa. A polêmica entre
especialistas e a sociedade em geral e o fato de um deles ter sido
contestado judicialmente levaram os deputados a manter os assuntos fora
da pauta, desobedecendo inclusive a uma orientação do Palácio do Buriti.
...
Audiência pública sobre o PPCuB: entidades se uniram para evitar a tramitação do projeto neste ano |
Os parlamentares também reclamaram do pouco tempo disponível para a discussão dos temas. Os dois projetos de lei começaram a ser elaborados ainda no início do governo Agnelo Queiroz (PT), em 2011, pela Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab). Mas as propostas sobre o uso e ocupação do solo na maior parte da capital federal só foram enviadas ao Legislativo no fim de 2012. O PPCub já vinha sofrendo críticas do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) por prever alguns itens polêmicos, que mais tarde seriam pontos de discórdia junto a entidades de arquitetura, urbanismo e proteção do patrimônio.
Em março de 2013, a eleição da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara Legislativa provocou contrariedade no Palácio do Buriti. Insatisfeito com a escolha de Cristiano Araújo (PTB) para a presidência do colegiado temático, o GDF decidiu retirar o PPCub e a Luos da pauta. “Isso foi muito prejudicial. O trabalho que já tínhamos feito, como audiências públicas, foi jogado por terra, já que não sabíamos como os projetos voltariam para a Casa”, reclama um distrital. As propostas só foram enviadas de volta no fim de setembro, com orientação para serem votadas até dezembro.
Reação negativa
Nessa época, entidades, como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e o Instituto Histórico e Geográfico do DF (IHG-DF), já tinham se levantado contra a tramitação do PPCub. A arquiteta e urbanista Vera Ramos, integrante do IHG-DF, fez um estudo detalhado da proposta com base em itens apontados como preocupantes pelo MPDFT. Entre eles, estavam a previsão de parcelamento do canteiro central da porção oeste do Eixo Monumental, a criação de um novo setor habitacional ao lado da antiga Rodoferroviária, a liberação da Superquadra 500 do Sudoeste e a possibilidade de concessão de áreas públicas para a iniciativa privada no Plano Piloto e nas demais cidades da área tombada.
“A reação foi muito forte e não tínhamos como avançar na discussão para forçar uma votação ainda em 2013. Acabamos optando por adiar a apreciação”, explica o petista Cláudio Abrantes, relator do PPCub na Comissão de Assuntos Fundiários. Robério Negreiros (PMDB), relator das duas matérias na Comissão de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, diz que os distritais mandaram os dois casos para 2014 por causa da importância e da complexidade. “Não tínhamos conhecimento suficiente para votar rapidamente este ano. É o futuro da cidade que está em jogo. Sabemos que precisamos das leis, mas precisamos superar todas as dúvidas em torno delas”, ressalta.
"A reação foi muito forte e não tínhamos como avançar na discussão para forçar uma votação ainda em 2013. Acabamos optando por adiar a apreciação.”
Cláudio Abrantes, deputado distrital pelo PT
“Não tínhamos conhecimento suficiente para votar rapidamente este ano. É o futuro da cidade que está em jogo. Sabemos que precisamos das leis, mas precisamos superar todas as dúvidas.”
Robério Negreiros, deputado distrital pelo PMDB
Aprovados em 2013
» Projetos de lei - 265
» Propostas de emendas à Lei Orgânica - 10
» Projetos de leis complementares - 17
» Projetos de decretos legislativos - 51
» Requerimentos - 135
» Moções - 128
» Projetos de resolução - 7
Fonte: Almiro Marcos - Correio Braziliense - 29/12/2013
Blog do Sombra
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