A
poucos dias da posse dos novos ministros anunciados pela presidente
Dilma Rousseff, a organização Atletas pelo Brasil divulgou, nesta
segunda-feira (29/12), nota com posição contrária à escolha do novo
ministro do Esporte, George Hilton. O grupo de atletas, liderado pela
ex-jogadora de vôlei Ana Moser, se diz decepcionado com a nomeação.
A organização questionou os critérios usados para a escolha do deputado e lamentou que a presidente Dilma não tenha aproveitado este momento, às vésperas das Olimpíadas do Rio, para melhorar a gestão do esporte brasileiro.
"Infelizmente, há anos, o Ministério do Esporte é usado na barganha política. Não se trata de decidir quem seria a melhor pessoa para ocupar o cargo, mas qual partido o terá de acordo com as alianças e que decidirá a seu bel-prazer quem o representará. Nem mesmo uma familiaridade com o tema é observada, o que traz enormes prejuízos ao esporte e ao país em um setor que está à frente de um enorme investimento com os megaeventos esportivos", afirma a nota.
O futuro ministro do Esporte - também pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus - foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com R$ 600 mil em espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão e, segundo ele, era referente a doações de fiéis. Durante seu último mandato, como deputado federal, George Hilton não mostrou familiaridade com propostas da área de esporte e não tem projetos no setor.
Os atletas questionaram ainda que sejam "usados simplesmente para fotos conjuntas em momentos de vitória nacional". A Atletas pelo Brasil, que conta com o apoio de Bernardinho, Cafu, Dunga, Gustavo Borges, Lars Grael, Oscar Schmidt, entre outros, ressalta que continuará aberta ao diálogo com as autoridade, mas que os esportivas se sentem "envergonhados e desprestigiados"
"Reiteramos aqui hoje que, como cidadãos e cidadãs brasileiros, nos sentimos envergonhados e desprestigiados, vendo que o esporte no Brasil continua sendo encarado como algo menor", encerra o comunicado.
A nota completa pode ser lida aqui.
A organização questionou os critérios usados para a escolha do deputado e lamentou que a presidente Dilma não tenha aproveitado este momento, às vésperas das Olimpíadas do Rio, para melhorar a gestão do esporte brasileiro.
"Infelizmente, há anos, o Ministério do Esporte é usado na barganha política. Não se trata de decidir quem seria a melhor pessoa para ocupar o cargo, mas qual partido o terá de acordo com as alianças e que decidirá a seu bel-prazer quem o representará. Nem mesmo uma familiaridade com o tema é observada, o que traz enormes prejuízos ao esporte e ao país em um setor que está à frente de um enorme investimento com os megaeventos esportivos", afirma a nota.
O futuro ministro do Esporte - também pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus - foi flagrado, em 2005, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, com R$ 600 mil em espécie. O dinheiro estava distribuído em 11 caixas de papelão e, segundo ele, era referente a doações de fiéis. Durante seu último mandato, como deputado federal, George Hilton não mostrou familiaridade com propostas da área de esporte e não tem projetos no setor.
Os atletas questionaram ainda que sejam "usados simplesmente para fotos conjuntas em momentos de vitória nacional". A Atletas pelo Brasil, que conta com o apoio de Bernardinho, Cafu, Dunga, Gustavo Borges, Lars Grael, Oscar Schmidt, entre outros, ressalta que continuará aberta ao diálogo com as autoridade, mas que os esportivas se sentem "envergonhados e desprestigiados"
"Reiteramos aqui hoje que, como cidadãos e cidadãs brasileiros, nos sentimos envergonhados e desprestigiados, vendo que o esporte no Brasil continua sendo encarado como algo menor", encerra o comunicado.
A nota completa pode ser lida aqui.
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