Correio Braziliense
No mês passado, o resultado primário foi negativo em R$ 6,7 bilhões
Ao
contrário do prometido pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno
Augustin, o mês de novembro apresentou déficit nas contas públicas do
governo central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e
Banco Central. No mês passado, o resultado primário foi negativo em R$
6,7 bilhões. Com isso, no acumulado do ano, o governo continua com as
contas no vermelho, em R$ 18,3 bilhões. No mesmo período de 2013, o país
já acumulava um superavit de R$ 62,5 bilhões.
Esse é o sétimo resultado negativo do ano. Apesar disso, o governo se comprometeu a fechar o ano com superavit (a economia feita para pagar os juros da dívida) de R$ 10,1 bilhões, meta já revisada pelo Congresso Nacional.
Em entrevista coletiva, o secretário evitou falar em cumprimento da meta. “Estimamos para dezembro resultado positivo e de dois dígitos. O decreto tem uma programação que depende de várias coisas, inclusive de usar ou não o fundo soberano. Nós não deveremos usar o fundo soberano (espécie de poupança feita pelo governo para momentos de crise)”, disse. Para cumprir o R$ 10,1 bilhões, Augustin afirmou que ainda conta com as receitas dos dois últimos dias do ano, que habitualmente “são muito altas”. O secretário do Tesouro adiantou ainda que o repasse de R$ 2 bilhões para a Petrobras não deve acontecer este ano, somente em 2015.
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As despesas continuam crescendo a um ritmo muito mais intenso do que as receitas. Entre janeiro e novembro, os gastos do governo central cresceram 12,7%. As receitas líquidas, por sua vez, avançaram 2,8%. O resultado negativo em novembro ocorre a despeito do maior recolhimento de dividendos (parte do Estado no lucro das estatais) em comparação com 2013. Até o mês passado, R$ 17,9 bilhões haviam sido repassados, ante R$ 15,7 bilhões no mesmo período do ano passado.
Em novembro, o rombo na Previdência Social aumentou 173,6% na comparação com o mês imediatamente anterior. No Banco Central, que havia feito em outubro um superavit de R$ 111,2 bilhões, o resultado no mês passado foi negativo em R$ 287 bilhões. No Tesouro Nacional o resultado para o mês passado foi positivo, mas 78% inferior a outubro.
Esse é o sétimo resultado negativo do ano. Apesar disso, o governo se comprometeu a fechar o ano com superavit (a economia feita para pagar os juros da dívida) de R$ 10,1 bilhões, meta já revisada pelo Congresso Nacional.
Em entrevista coletiva, o secretário evitou falar em cumprimento da meta. “Estimamos para dezembro resultado positivo e de dois dígitos. O decreto tem uma programação que depende de várias coisas, inclusive de usar ou não o fundo soberano. Nós não deveremos usar o fundo soberano (espécie de poupança feita pelo governo para momentos de crise)”, disse. Para cumprir o R$ 10,1 bilhões, Augustin afirmou que ainda conta com as receitas dos dois últimos dias do ano, que habitualmente “são muito altas”. O secretário do Tesouro adiantou ainda que o repasse de R$ 2 bilhões para a Petrobras não deve acontecer este ano, somente em 2015.
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As despesas continuam crescendo a um ritmo muito mais intenso do que as receitas. Entre janeiro e novembro, os gastos do governo central cresceram 12,7%. As receitas líquidas, por sua vez, avançaram 2,8%. O resultado negativo em novembro ocorre a despeito do maior recolhimento de dividendos (parte do Estado no lucro das estatais) em comparação com 2013. Até o mês passado, R$ 17,9 bilhões haviam sido repassados, ante R$ 15,7 bilhões no mesmo período do ano passado.
Em novembro, o rombo na Previdência Social aumentou 173,6% na comparação com o mês imediatamente anterior. No Banco Central, que havia feito em outubro um superavit de R$ 111,2 bilhões, o resultado no mês passado foi negativo em R$ 287 bilhões. No Tesouro Nacional o resultado para o mês passado foi positivo, mas 78% inferior a outubro.
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