Governo do PT dobrou o número de favelas no Brasil e BRASIL ESTAGNADO, TAMBÉM NA REDUÇÃO DA POBREZA/DESIGUALDADE.
Pnad aponta que há três anos o país não consegue reduzir a desigualdade
Levantamento mostra que, desde 2011, o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda no Brasil, não melhora
.."A redução da pobreza foi, ao longo dos últimos vinte anos, não só uma conquista da sociedade brasileira, mas também resultado da estabilidade econômica e de investimentos em educação e saúde feitos desde a década de 1990. Mas os limites desses esforços começam a aparecer. Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) de 2013, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, pelo terceiro ano consecutivo, o indicador que mede a desigualdade de renda, chamado Índice de Gini, não mostra melhora significativa.O índice, que é usado mundialmente, leva em conta o número de pessoas em um domicílio e a renda de cada um, e mostra uma variação de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. O IBGE calculou em 2013 que o Brasil marcou 0,498 no indicador que leva em conta a renda de todo os membros de cada família.
Roberto Carlos Pimenta
IBJE divulgou
que o numero de favelas dobrou no Brasil nestes 13 anos de Governo
Petista. Em 2010, mais de 11 milhões de pessoas viviam em assentamentos
irregulares, o que corresponde a 6% da população. São Paulo e Rio de
Janeiro somam quase a metade das favelas do País. O Brasil tinha 11,42
milhões de pessoas morando em favelas, palafitas ou outros assentamentos
irregulares em 2010. O número corresponde a 6% da população do País e
consta do estudo Aglomerados Subnormais, realizado com dados do último
Censo e divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A comparação
com levantamento realizado há vinte anos indica que quase dobrou no
período a proporção de brasileiros que moram nessas áreas, em condições
precárias. Em 1991, 4,48 milhões de pessoas (3,1% da população) viviam
em assentamentos irregulares, número que aumentou para 6,53 milhões
(3,9%) no Censo de 2000.
O IBGE
ressalva que, apesar de o conceito de aglomerado subnormal ter
permanecido o mesmo desde 1991, foram adotadas inovações metodológicas e
operacionais no Censo 2010 e que, por isso, a comparação dos dados "não
é recomendada". O objetivo da mudança, segundo o instituto, foi
aprimorar a identificação de favelas. Entre as inovações adotadas em
2010, houve o uso de imagens de satélite de alta resolução e a
realização de uma pesquisa específica para melhorar a informação
territorial.
Ao todo, foram
identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios do País.
Trata-se de um fenômeno majoritariamente metropolitano - 88,2% dos
domicílios em favelas estavam concentrados em regiões com mais de 1
milhão de habitantes. As regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e
Belém somadas concentravam quase a metade (43,7%) do total de domicílios
em assentamentos irregulares do País. Mapas preparados pelo IBGE
mostram grande diferença na distribuição desse tipo de moradia. Em São
Paulo, por exemplo, predominam áreas de pequeno porte e concentradas na
periferia, ao contrário do Rio, onde há um espalhamento maior pelo
território.
Em Belém, mais
da metade da população (54,5%) vivia em assentamentos irregulares no
ano passado. É a maior proporção do País. No município do Rio, eram 22%.
Em São Paulo, 11%. Campo Grande foi a capital com menor proporção de
população em moradias desse tipo - 0,2% dos habitantes.
A região
Sudeste concentrava metade (49,8%) dos domicílios ocupados em
aglomerados subnormais do País, com destaque para os Estados de São
Paulo (23%) e Rio de Janeiro (19%). A região Nordeste tinha 28,7% do
total, a Norte 14,4%, a Sul 5,3% e a Centro Oeste 1,8%.
O perfil do
morador de favelas apurado pelo IBGE mostra que a idade média nessas
áreas era de 27,9 anos em 2010, ante 32,7 anos nas áreas regulares dos
municípios. A população na faixa de 0 a 14 anos correspondia a 28,3% do
total nas favelas, enquanto nas áreas urbanas regulares essa proporção
era de 21,5%. Já na faixa de 60 anos ou mais, era de 6,1% nos
aglomerados e de 11,1% nas urbanizadas regulares.
A densidade
média de moradores é mais alta nos domicílios em favelas do que nas
áreas urbanas regulares dos municípios. Essa diferença é mais acentuada
nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste, mas a região Norte apresentou
as maiores médias de moradores por domicílio em assentamentos
irregulares: no Amapá, chegou a 4,5. A média nas favelas do Estado de
São Paulo foi de 3,6 moradores por domicílio. Já nas áreas urbanas
regulares, a média ficou em 3,2.
Além da
população mais jovem, as favelas também concentravam um número maior de
pessoas que se declararam pretas ou pardas do que áreas urbanas
regulares dos municípios. O porcentual de pretos e pardos nas favelas
chegou a 68,4%, ante 46,7%.
O IBGE destaca
na publicação que os investimentos em habitação e saneamento "não foram
suficientes para atender à forte e crescente demanda" de pessoas que
sucessivamente se deslocaram para cidades em busca de oferta de
trabalho.
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pnad-aponta-que-ha-tres-anos-o-pais-nao-consegue-reduzir-a-desigualdade
http://diocesedealagoinhas.blogspot.com.br/2014/07/governo-do-pt-dobrou-o-numero-de.html
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/31334/IBGE-Brasil-dobra-n%C3%BAmero-de-moradores-de-favelas-em-20-anos.htm
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