Hoje a Comissão Nacional da Verdade entregou o relatório final para
Dilma Rousseff. A ex-guerrilheira, que pegou em armas junto com
companheiros que mataram dezenas de inocentes, chorou de emoção. Foram
contabilizadas 434 mortes durante os 21 anos do regime militar. Segundo o
relatório da CNV, 191 pessoas foram assassinadas, 210 tidas como
desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus
corpos foram encontrados. Se todos os desaparecidos forem considerados
como assassinados pela "repressão", a média de mortes por ano de
"ditadura" é de pouco mais de 20 vítimas.
A Comissão Nacional da Verdade, obviamente, não investigou o assassinato
de 119 pessoas que morreram pelas mãos assassinas das organizações de
esquerda. A primeira vítima foi Paulo Macena, morto na explosão de uma
bomba deixada
por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a
aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. O atentado
terrorista aconteceu em 1964, no Cine Bruni,
Flamengo, Rio de Janeiro, e além do morto deixou outros seis feridos
graves. O último registro de assassinato cometido pela guerrilha foi o
de Vagner Lúcio Vitorino da Silva, guarda de segurança, que foi morto
pelo MR-8, durante assalto
ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos, Rio de Janeiro,
em agosto de 1970.
Nenhum brasileiro viu Dilma Rousseff chorar por números que aterrorizam
muito mais o nosso país. Por ano, desaparecem 250 mil pessoas no Brasil.
Destas, 45 mil são crianças. A cada 45 minutos, 22 pessoas desaparecem
para desespero de amigos e familiares. O número de homicídios ultrapassa
52 mil por ano, sem que sejam tomadas medidas pela Presidente da
República na área de segurança pública. Além disso, segundo o IPEA, 130
mil assassinatos não foram contabilizados como tal, nos últimos 15 anos.
O Brasil ocupa o sétimo lugar no mundo em número de assassinatos! Vamos
fechar esta década com 500.000 assassinatos! Meio milhão de pessoas.
Choro? Só dos familiares. Justiça? Apenas 8% destas mortes são punidas.
Ao fim e cabo do regime militar, a democracia venceu o comunismo e o
preço pago pela sociedade brasileira foi de 554 mortos ou desaparecidos,
computados na conta das varias facções terroristas e das organizações
militares ou paramilitares. Trinta anos depois, o assunto é revirado e
remexido pela esquerda com um único motivo: manter a direita contra a
parede, impedindo que ela se manifeste. Há pouquíssimos pobres e
miseráveis entre os mortos da esquerda. A maioria fazia parte de uma
elite intelectual, com origem em classes abastadas. Hoje seus
descendentes, regiamente indenizados, ocupam altos postos no governo,
nas organizações e movimentos sociais e na imprensa. A famosa Comissão
da Anistia analisou mais de 40.000 pedidos de indenizações. Os valores
pagos ultrapassam R$ 3,4 bilhões. Mesmo assim, os indenizados da
esquerda ( as vítimas dos terroristas não receberam um mísero tostão)
preferem a revanche pessoal, fechando os olhos secos para os mais de 800
brasileiros assassinados ou desaparecidos por dia no Brasil.
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