quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dilma nunca derramou lágrimas pelos mais de 800 brasileiros assassinados ou desaparecidos de cada dia em nosso país.



 
 
Hoje a Comissão Nacional da Verdade entregou o relatório final para Dilma Rousseff. A ex-guerrilheira, que pegou em armas junto com companheiros que mataram dezenas de inocentes, chorou de emoção. Foram contabilizadas 434 mortes durante os 21 anos do regime militar. Segundo o relatório da CNV, 191 pessoas foram assassinadas, 210 tidas como desaparecidas e 33 foram listadas como desaparecidas, mas depois seus corpos foram encontrados. Se todos os desaparecidos forem considerados como assassinados pela "repressão", a média de mortes por ano de "ditadura" é de pouco mais de 20 vítimas.
 
 
A Comissão Nacional da Verdade, obviamente, não investigou o assassinato de 119 pessoas que morreram pelas mãos assassinas das organizações de esquerda. A primeira vítima foi Paulo Macena, morto na explosão de uma bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. O atentado terrorista aconteceu em 1964, no Cine Bruni, Flamengo, Rio de Janeiro, e além do morto deixou outros seis feridos graves. O último registro de assassinato cometido pela guerrilha foi o de Vagner Lúcio Vitorino da Silva, guarda de segurança, que foi morto pelo MR-8, durante assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos, Rio de Janeiro, em agosto de 1970. 
 
 
Nenhum brasileiro viu Dilma Rousseff chorar por números que aterrorizam muito mais o nosso país. Por ano, desaparecem 250 mil pessoas no Brasil. Destas, 45 mil são crianças. A cada 45 minutos, 22 pessoas desaparecem para desespero de amigos e familiares. O número de homicídios ultrapassa 52 mil por ano, sem que sejam tomadas medidas pela Presidente da República na área de segurança pública. Além disso, segundo o IPEA, 130 mil assassinatos não foram contabilizados como tal, nos últimos 15 anos. O Brasil ocupa o sétimo lugar no mundo em número de assassinatos! Vamos fechar esta década com 500.000 assassinatos! Meio milhão de pessoas. Choro? Só dos familiares. Justiça? Apenas 8% destas mortes são punidas.
 
 
Ao fim e cabo do regime militar, a democracia venceu o comunismo e o preço pago pela sociedade brasileira foi de 554 mortos ou desaparecidos, computados na conta das varias facções terroristas e das organizações militares ou paramilitares. Trinta anos depois, o assunto é revirado e remexido pela esquerda com um único motivo: manter a direita contra a parede, impedindo que ela se manifeste. Há pouquíssimos pobres e miseráveis entre os mortos da esquerda. A maioria fazia parte de uma elite intelectual, com origem em classes abastadas. Hoje seus descendentes, regiamente indenizados, ocupam altos postos no governo, nas organizações e movimentos sociais e na imprensa. A famosa Comissão da Anistia analisou mais de 40.000 pedidos de indenizações. Os valores pagos ultrapassam R$ 3,4 bilhões. Mesmo assim, os indenizados da esquerda ( as vítimas dos terroristas não receberam um mísero tostão) preferem a revanche pessoal, fechando os olhos secos para os mais de 800 brasileiros assassinados ou desaparecidos por dia no Brasil. 
 

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