EUA passam a permitir doação de sangue por homens homossexuais
Do UOL, em São Paulo
A FDA, sigla em inglês da agência americana que regula medicamentos e
alimentos nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (23) que vai
derrubar a proibição a gays e bissexuais de doarem sangue.
A proibição data de 1983, no início da epidemia de Aids no país, quando ainda havia pouca informação sobre o vírus HIV e não se tinha testes rápidos para detectá-lo. Com o fim da proibição, especialistas calculam que o suprimento de sangue pode crescer até 4% no país.
No entanto, apenas homens gays e bissexuais que não tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com homens poderão doar sangue (quem vai confirmar isso? Você confiaria?).
A agência afirmou em nota que "examinou cuidadosamente" a questão" e "considerou evidências científicas antes de mudar a política. Um guia detalhado da mudança será publicado já no início de 2015.
Segundo o Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, a mudança adicionará 317 mil bolsas de 500 ml ao suprimento nacional de sangue anualmente, o aumentando de 2% para 4%.
Cerca de 8,5% dos homens norte-americanos (cerca de 10 milhões de pessoas) afirma já ter feito sexo com outro homem depois dos 18 anos, mostram dados do instituto californiano. Se a nova política permitisse que gays e bissexuais que tiveram relações sexuais no último ano pudessem doar sangue, o suprimento nacional poderia dobrar. (Com New York Times)
A proibição data de 1983, no início da epidemia de Aids no país, quando ainda havia pouca informação sobre o vírus HIV e não se tinha testes rápidos para detectá-lo. Com o fim da proibição, especialistas calculam que o suprimento de sangue pode crescer até 4% no país.
No entanto, apenas homens gays e bissexuais que não tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses com homens poderão doar sangue (quem vai confirmar isso? Você confiaria?).
A agência afirmou em nota que "examinou cuidadosamente" a questão" e "considerou evidências científicas antes de mudar a política. Um guia detalhado da mudança será publicado já no início de 2015.
Segundo o Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, a mudança adicionará 317 mil bolsas de 500 ml ao suprimento nacional de sangue anualmente, o aumentando de 2% para 4%.
Cerca de 8,5% dos homens norte-americanos (cerca de 10 milhões de pessoas) afirma já ter feito sexo com outro homem depois dos 18 anos, mostram dados do instituto californiano. Se a nova política permitisse que gays e bissexuais que tiveram relações sexuais no último ano pudessem doar sangue, o suprimento nacional poderia dobrar. (Com New York Times)
Celebridades incentivam doação de sangue em campanha
A
atriz Bárbara Paz em cartaz da exposição "A Bola Vermelha", da Fundação
Pró-Sangue, em São Paulo. A mostra, que incentiva a doação de sangue e a
solidariedade, reúne fotografias de celebridades e trabalhos de
artistas plásticos, pode ser vista até o dia 28 de abril no Shopping
Frei Caneca Divulgação
Vejam o resultado dessas transfusões de sangue:
Dez crianças e adolescentes paquistaneses são contaminados com HIV por transfusões
Em Islamabad
Pelo menos 10 crianças e adolescentes paquistaneses com anemia
contraíram o vírus HIV depois que foram submetidos a transfusões de
sangue, informaram as autoridades locais.
As vítimas, com idades entre cinco e 16 anos, sofrem de talassemia, um tipo hereditário de anemia que exige transfusões sanguíneas regulares.
No Paquistão, as leis obrigam os hospitais e clínicas a controlar as doações de sangue para evitar contágios, mas nem sempre as medidas são aplicadas.
Nos últimos dias, a Federação Paquistanesa de Pacientes com Talassemia descobriu que 10 menores de idade na capital Islamabad e na região de Lahore contraíram recentemente o HIV depois da transfusão.
A ministra federal da Saúde, Saira Afzal Tarar, anunciou que solicitou um relatório sobre o caso.
Segundo a Federação de Pacientes com Talassemia, os centros de transfusão costumam detectar a hepatite B ou C, mas não o HIV, que afeta quase 100.000 pessoas no Paquistão, país de mais de 180 milhões de habitantes.
As vítimas, com idades entre cinco e 16 anos, sofrem de talassemia, um tipo hereditário de anemia que exige transfusões sanguíneas regulares.
No Paquistão, as leis obrigam os hospitais e clínicas a controlar as doações de sangue para evitar contágios, mas nem sempre as medidas são aplicadas.
Nos últimos dias, a Federação Paquistanesa de Pacientes com Talassemia descobriu que 10 menores de idade na capital Islamabad e na região de Lahore contraíram recentemente o HIV depois da transfusão.
A ministra federal da Saúde, Saira Afzal Tarar, anunciou que solicitou um relatório sobre o caso.
Segundo a Federação de Pacientes com Talassemia, os centros de transfusão costumam detectar a hepatite B ou C, mas não o HIV, que afeta quase 100.000 pessoas no Paquistão, país de mais de 180 milhões de habitantes.
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