sábado, dezembro 12, 2015
A maior parte da grande mídia continua boicotando a mega manifestação deste domingo dia 13 de dezembro de 2015. Um dos raros portais que deu uma matéria e o mapa que está aí acima foi o site do jornal Estadão. Todavia, o Estadão, escondendo-se em suposta imparcialidade, aquela história de publicar o que diz o outro lado, tascou uma entrevista com um desses sociólogos de araque do PT, que tenta livrar a cara da Dilma do impeachment iminente.
Neste caso,
cabe as seguintes indagações: é justo, ético e responsável veicular a
defesa de transgressores da lei? É justo, ético e responsável defender o
PT e demais partidos esquerdistas quando se sabe que seus objetivos são
implatar uma ditadura comunista no Brasil? É justo, ético e responsável
veicular matérias de partidos esquerdistas e/ou seus defensores
sabendo-se que desejam acabar com a liberdade de imprensa no Brasil, por
trás do eufemístico "controle social mídia"? Chega a ser incrível o
nível de boçalidade desse jornalismo chulé ao defender aqueles pregam a
censura à imprensa!
A
publicação de matéria sobre a manifestação deste domingo 13 pelo site do
Estadão não o isenta de ser um veículo de mídia igual aos outros, ou
seja, dominado pelos jornalistas militantes do PT e/ou de seus homólogos
comunistas.
É
vergonhoso, odioso, ver um jornal como o Estado de S. Paulo publicando
entrevista com um sociólogo de araque metido inclusive a questionar os
termos jurídicos em que a petição do impeachment foi lavrada.
Eu, além de jornalista, com mais de 40 anos de profissão, sou também advogado inscrito na OAB, formado pela faculdade de Direito da UFSC onde também fiz o Mestrado em Direito e minha dissertação, que está publicada em livro, tem como matriz teórica o jurista e sociólogo alemão Max Weber que a maioria dos ditos cientistas sociais e políticos descura quando se depara com as mais de mil páginas de Economia e Sociedade.
É pedreira pura e por isso contam-se nos dedos no Brasil (e no mundo!) os intelectuais que se aventuraram pela seara weberiana. Nem mesmo o célebre ensaio weberiano a A ética Protestante e o Espírito Capitalismo a maioria entende. E não entende nem mesmo aquilo que o título sugere.
Portanto, o
Wanderley Guilherme dos Santos, autointitulado cientista político, que
o Estadão entrevistou, entende tanto de Direito quanto eu de física
nuclear. Não tem autoridade para se contrapor ao que é claro como água:
as razões do impeachment.
Não pretendo ser o dono da verdade, assumo as minhas limitações, mas não abro mão de deplorar esse tipo de jornalismo que se esconde por trás de suposta imparcialidade para condescender com aqueles que desejam sepultar a democracia. Isso é desinformação, isso é pusilanimidade, isso é a forma mais perversa de ludibriar a opiniao pública pelo deletério relativismo.
A indagação
que eu sempre faço nestes casos é a seguinte: o Estadão e demais
veículos de mídia defenderiam e/ou abririam suas páginas para
entrevistar aqueles que defendem o nazismo e o fascismo? A resposta é
não? Pois bem: qual a diferença entre comunistas, nazistas e fascistas?
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