sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Joaquim Levy fala ao Financial Times. A gente traduz

O ANTAGONISTA

O ministro-júnior da Fazenda, Joaquim Levy,  deu uma entrevista ao jornal inglês Financial Times.

Ele disse que:

a) O modelo do seguro-desemprego brasileiro está ultrapassado
b) Vai cortar em diversas áreas do governo
c) É mais importante fazer reformas no lado da oferta do que estimular a demanda
d) O governo vai cortar subsídios e deixar os preços nos seus reais patamares
e) Muita gente no Brasil está disposta a pagar pelos serviços

O Antagonista traduz a entrevista de Joaquim Levy:

a) Ele gostaria de cortar o seguro-desemprego, mas, como não dá, diminuiria ainda mais o benefício
b) Vai cortar principalmente na saúde e educação, tradicionais áreas de sacrifício, inclusive porque com o aumento de impostos já garantiu mais 50 bilhões para o estado obeso
c) Vai asfixiar ainda mais o crédito
d) Tarifaços nas contas de luz e gás e nos preços da gasolina
e) Pretende que o cidadão pague por serviços públicos, como se já não pagasse o suficiente ou em dobro -- pelos serviços públicos ruins ou inexistentes e, quando pode, pelos serviços privados que os substituem

Joaquim Levy não fala em reduzir o número de ministérios, rever os contratos superfaturados em obras públicas, enxugar o custo da máquina governamental e diminuir a intervenção do estado na economia. 

É um tucaninho amestrado, que fala como uma arara satisfeita em fazer o servicinho sujo para o PT -- e só.




Levy, em entrevista ao FT

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