terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Depois de atacar o PT, Dilma e Mercadante, poupando Lula, mas botando o ex-presidente numa sinuca de bico, Marta Suplicy "submergiu". Nenhuma palavra mais, apesar dos ataques de "cumpanhêros"
de partido e do atual ministro da Cultura, Juca Ferreira. Está há três
dias na mídia e os convites não param de chegar.
Do Solidariedade do
Paulinho da Força a Rede de Marina Silva, passando, pasmem, pelo novo
partido de Gilberto Kassab, aquele adversário direto que a derrotou na
luta pela prefeitura de São Paulo. Sem falar no PSB paulista, com apoio,
pasmem mais ainda, de Geraldo Alckmin.
Kassab entrou no páreo hoje e
quer a senadora no PL, que ele está formando e que, assim como o PSD,
não será de direita, nem de esquerda, nem de centro, mas terá mais de 60
deputados e o segundo ou terceiro maior tempo de TV. Registre-se que o
PT não pode pedir o mandato de Marta se ela trocar de legenda em casos de incorporação ou fusão de partido, criação de legenda,
mudança substancial do programa partidário e grave discriminação
pessoal.
Mas existe uma outra decisão, da Procuradoria Geral da
República, emitida por ocasião da mudança de Kátia Abreu do PSD para o
PMDB. Nela, o então PGR Roberto Gurgel afirmou: "Na eleição majoritária, conquanto o candidato se valha da estrutura
partidária, o eleitor está claramente elegendo uma determinada pessoa,
está votando em alguém, não em um partido".
O cargo de senador faz
parte da eleição majoritária e, desta forma, a pessoa seria detentora do
mandato e não o partido. Talvez isto explique o silêncio da
verborrágica e barraqueira Marta Suplicy: ela está avaliando onde vai
amarrar o seu burro. Convite é o que não falta para desespero "dazinimiga".
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