quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Mensalão= clube do milhão; Petrolão= clube do bilhão; BNDES=Clube do trilhão???.


Olha só o naipe de estadistas: a coisa vem de longe...
O sociólogo Luciano Coutinho, mantido na presidência do generoso BNDES há mais de uma década, andou pela Câmara para tentar botar panos quentes na abertura de uma CPI sobre os contratos do banco. Vale lembrar que essa caixa preta injetou dinheiro em países dominados por ditaduras sanguinárias na África, sempre favorecendo empreiteiras hoje enroladas no petrolão. Tem dinheiro (sigiloso!) até no porto de Mariel, em Cuba, sem falar nas vizinhas Bolívia e Venezuela. Aí está o clube do trilhão. É só investigar:


O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, procurou parlamentares da base aliada do governo Dilma Rousseff nesta quarta-feira (25) para pedir que o Congresso barre a instalação de uma CPI para investigar contratos de financiamento feitos pelo banco nas gestões do PT.

A Folha apurou que Coutinho entrou em contato com pelo menos três senadores para argumentar que o pedido de criação da comissão elaborado pela oposição era meramente político e poderia prejudicar operações sigilosas do BNDES.

O presidente do banco demonstrou preocupação com a divulgação de informações sobre contratos estratégicos e internacionais na CPI, o que poderia provocar prejuízos para o BNDES. Aliados de Dilma argumentam reservadamente que a comissão poderia prejudicar a imagem do banco, assim como ocorreu com a Petrobras.

O pedido de investigação da oposição cita irregularidades em empréstimos concedidos pelo banco "a partir do ano de 2006", no fim do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os alvos da CPI estão empréstimos que beneficiaram empreendimentos no exterior, como Cuba, Venezuela, Equador e Angola. O governo teme que a oposição use a comissão para atacar o financiamento das obras do porto cubano de Mariel.

O requerimento de criação da comissão também quer investigar contratos com empresas brasileiras como a JBS e a Sete Brasil, fornecedora de navios plataformas e sondas para exploração da Petrobras no pré-sal.

Segundo a Folha apurou, emissários de grandes empresas beneficiadas pelo BNDES procuraram aliados do governo em busca de apoio para barrar a CPI, temendo uma devassa dos contratos do banco com o setor privado.

Até a tarde desta quarta-feira, 15 senadores haviam assinado o requerimento de instalação de uma CPI mista para investigar as operações do BNDES. Para a criação da comissão, são necessárias assinaturas de 27 senadores e de 171 deputados.

Aliados do governo pretendem trabalhar para que parlamentares de partidos da base aliada não assinem o requerimento. (Folha Poder).
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