Com Moody's
ou sem Moody's, o fato é um só: a Petrobras não sai do poço enquanto não
expulsar os petistas que desmontam a empresa. E não só: enquanto não
erradicar o petismo do poder. Onde há petista, sempre haverá corrupção.
Ponto:
As ações da Petrobras abriram em forte queda nesta quarta-feira, após a agência de classificação de risco Moody's rebaixar os ratings da empresa para grau especulativo, diante das investigações sobre corrupção e das pressões de liquidez.
Com
apenas quinze minutos de operação do mercado, as ações preferenciais
(PN, sem direito a voto no Conselho) da estatal já caíam 6,5%, enquanto
as ordinárias (ON, com direito a voto) recuavam 6%. No mesmo momento o
Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do país, perdia 1,3%. Por
volta de 15h15, os papéis PN e ON ainda derretiam: 6,29% (9,24 reais
cada) e 5,54% (9,20 reais), respectivamente, depois de chegarem a cair
mais de 7% no meio da manhã. O Ibovespa recuava 1% (51.356 pontos) no
mesmo horário.
O rating da dívida em moeda estrangeira da Petrobras foi rebaixado em dois degraus,
passando de Baa3, que é a última nota da escala da Moody's considerada
grau de investimento, para Ba2. Além disso, a Moody's manteve a
classificação da estatal em revisão para novo rebaixamento.
A Moody's
foi a primeira das três grandes agências de risco a cortar o rating da
Petrobras para o nível especulativo (junk). Fitch e Standard &
Poor's avaliam a estatal atualmente como "BBB-", no piso do nível de
grau de investimento. Mas a Fitch colocou essa classificação em
observação negativa, o que significa que um rebaixamento é possível nos
próximos meses.
Um
segundo corte para junk pode ter um impacto significativo sobre títulos e
ações da Petrobras, uma vez que muitos gestores de fundos só podem
investir em empresas que são classificadas como grau de investimento por
pelo menos duas agências de risco. (Veja.com).
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