Investigação Janot em conta-gotas, o esperado. Fico de olho em Zavascki.
Essa lista ainda vai dar o que falar amanhã. Misteriosa e curta demais, para o meu gosto. Danem-se todos:
A Procuradoria-Geral da República encaminhou na noite desta
terça-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal 28 pedidos de abertura de
inquérito contra 54 pessoas, com ou sem mandato parlamentar, citadas
como beneficiários do esquema de corrupção na Petrobrás. Os presidentes
do Senado, Renan Calheiros (AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), ambos
do PMDB, já foram avisados que seus nomes estão na lista. Os delatores
da Operação Lava Jato também citaram parlamentares do PT, PP, PSDB e
PSB.
O procurador-geral, Rodrigo Janot, enviou ainda ao ministro do STF
Teori Zavascki, relator das ações relativas ao esquema de corrupção na
Petrobrás, sete solicitações de arquivamento. Esses pedidos, contudo,
não necessariamente excluem uma pessoa da investigação. O suspeito pode
ter arquivado pedido relativo a um fato, mas continuar sendo investigado
por outro crime. A informação de que a lista mais aguardada no meio
político foi enviada ao Supremo foi antecipada ontem pelo portal estadao.com. Os pedidos de inquérito foram entregues em caixas no gabinete de Zavascki.
A procuradoria-geral deve encaminhar hoje uma nova lista para o
Superior Tribunal de Justiça , responsável por autorizar investigações
contra governadores.
Os nomes das pessoas que aparecem na lista de Janot não foram
divulgados pelo STF ontem, em razão de o caso estar sob sigilo de
Justiça. O ministro, entretanto, já deu sinais de que vai abrir os
inquéritos. Zavascki também decidirá a partir de agora se os nomes dos
citados que não tem direito a foro (ou seja, não são políticos com
mandato) serão investigados pelo Supremo ou se haverá uma divisão do
processo, com parte dele enviado à Justiça Federal no Paraná,
responsável pelos suspeitos sem foro privilegiado.
Aviso. A
cúpula do Congresso foi comunicada com antecedência de que seus nomes
apareceriam na lista pelo vice-presidente da República, Michel Temer. O
aviso ocorreu na sexta-feira, um dia depois de ele se reunir com Janot
em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu. Na ocasião do encontro,
foi divulgado que a reunião teve como assunto questões orçamentárias do
Ministério Público Federal.
Janot também se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, semana passada. Ambos deram versões desencontradas sobre a
reunião, mas Janot negou ter informado o governo sobre os nomes da
lista.
Renan já consultou dois advogados para fazer sua defesa no inquérito
da Lava Jato. Teria fechado com um criminalista de renome no Rio porque
sua primeira opção já advoga para uma empresa investigada na operação. O
nome de Renan foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, que tem acordo
de delação premiada, em relatos sobre um suposto esquema de pagamento a
sindicatos que oferecem treinamento a funcionários da Petrobrás. Renan
já foi aconselhado a pedir licença da presidência do Senado caso o
inquérito venha a ser aberto.
Já Cunha é apontado por Youssef como beneficiário de dinheiro por
meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca,
apontado como responsável por entregar valores a políticos a mando do
doleiro.
Os nomes que integram a lista de Janot foram citados por Youssef e
pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Após serem acusados de
integrar o esquema, eles decidiram colaborar com as investigações. A
lista pode aumentar com o avanço das investigações e novas delações
premiadas.
Os políticos, conforme as investigações, recebiam propina de
empreiteiras em troca de contratos fechados com as diretorias que
controlavam na Petrobrás. Os delatores contaram à Justiça que o esquema
funcionava nas diretorias de Abastecimento, Internacional e Serviços,
mantidas por indicações do PP, PT e PMDB. Os doleiros, que lavavam o
dinheiro do esquema, e os empresários, que o financiavam, já estão
presos, a partir de decisões da Justiça Federal no Paraná. (Estadão).
República podre
Alguns nomes aparecem, seletivamente. Cadê o resto? Por que tanto
mistério, senhor Janot? Ah, aí tem, a gente já sabe. Podre Brasil
lulista:
Chegou no Supremo Tribunal Federal na tarde desta terça-feira, 3, a
lista de parlamentares que serão investigados na Operação Lava Jato,
enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro
Teori Zavascki, do STF, deve deferir ou indeferir os pedidos de abertura
de inquérito até esta sexta-feira, quando também tornará o conteúdo
oficialmente público. Os documentos estão no prédio do Supremo dentro de
uma caixa e passarão por um trâmite burocrático para ganhar um
protocolo
Dentre os que serão investigados estão os presidentes da Câmara e do
Senado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL),
respectivamente. Ambos foram informados pelo vice-presidente da
República, Michel Temer, na última sexta-feira, 27, de que constam como
relacionados na lista de Janot, como investigados na Lava Jato.
O vice-presidente recebeu Janot em sua residência oficial, o Palácio
do Jaburu, na manhã de quinta-feira, 26, em agenda que só foi divulgada
posteriormente. Na ocasião, foi divulgado que a reunião teve como
assunto questões orçamentárias do Ministério Público Federal.
Os pedidos de abertura de inquéritos para investigar políticos
citados na Operação Lava Jato devem chegar ainda nesta semana ao Supremo
Tribunal Federal (STF). Os casos serão encaminhados ao ministro Teori
Zavascki, relator na Corte das ações relativas ao esquema de corrupção
na Petrobrás. A expectativa é que as peças, elaboradas com base nas
delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da estatal Paulo
Roberto Costa, sejam enviadas por Janot nos próximos dias.
O procurador-geral deve pedir, na maioria dos casos, que o STF
autorize investigações contra parlamentares e autoridades com
prerrogativa de foro mencionados pelos delatores. Ele também pode
oferecer denúncia diretamente, se achar que já há indícios suficientes
de participação de políticos no esquema, ou solicitar o arquivamento do
trecho da delação referente a algum nome.
Tanto Temer quanto Cunha negaram que foram informados sobre a lista
de Janot. Já o vice-presidente Michel Temer informou, por meio de sua
assessoria, que não recebeu nenhum dos nomes da lista de parlamentares
que serão investigados na Operação Lava Jato.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que tenha sido comunicado sobre a
possível inclusão de seu nome da lista dos políticos envolvidos na
Operação Lava Jato. "Ninguém me comunicou de nada", rebateu o peemedebista. (Estadão).
Cadê a oposição?
Na tal de
"mídia" burguesa não aparece ninguém da oposição. Quando alguém aparece,
é com luvinhas de pelica - isto diante de ladrões condenados pela
Justiça e do caos institucional reinante no país. Todos cuidadosos com a
ostensiva diluição das instituições.
Impedimento de Dilma? Ah, isso é demais. Embora constitucional, esse recurso é afastado rapidamente pelos setores ditos oposicionistas.
Querem o quê?
Assassinatos, fogueiras nas ruas? A impressão é que todos têm rabo preso. Preso com o Brasil corrupto, é claro.
Impedimento de Dilma? Ah, isso é demais. Embora constitucional, esse recurso é afastado rapidamente pelos setores ditos oposicionistas.
Querem o quê?
Assassinatos, fogueiras nas ruas? A impressão é que todos têm rabo preso. Preso com o Brasil corrupto, é claro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário