Thais Lobo - O Globo
Metalúrgicos fazem protesto em frente à Petrobras
Metalúrgicos fazem protesto em frente à sede da Petrobras - Alexandre Cassiano / O Globo
Cerca de 250 metalúrgicos participam de um protesto nesta quarta-feira.
Segundo a CCR Barcas, os manifestantes saíram da Praça Araribóia, em
Niterói, em uma barca em direção à Praça XV, no Centro do Rio, onde
chegaram aos gritos de "trabalhador na rua, Petrobras a culpa é sua".
Depois, o grito foi trocado por "trabalhador na rua, corrupto a culpa é
sua".
Concentrados diante da sede da Petrobras, os metalúrgicos exigiram um
encontro com o presidente da Petrobras para entregar uma carta com as
demandas da categoria.
Conseguiram que uma comissão do Sindicato dos
Metalúrgicos fosse recebida na empresa.
Eles questionam a paralisação de obras, e a consequente demissão de
trabalhadores, na esteira da investigação da operação Lava-Jato.
— Os metalúrgicos do Brasil não vão aceitar o retrocesso da indústria
naval. Para isso, queremos a garantia da Petrobras de que as operações
do pré-sal e pós-sal, as embarcações de apoio, os navios de transporte
de petróleo continuarão sendo construídos no Brasil.
Nós trabalhadores
queremos estar na mesa de negociação da Petrobras — afirmou Edson Rocha,
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói/RJ e Diretor da
CNM/CUT. — Se tem culpado que puna o culpado, mas o povo brasileiro não
pode sofrer.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, Alex Santos, afirmou
que vai se encontrar na noite desta quarta-feira com o ministro de Minas
e Energia para discutir a situação do setor naval no país.
Segundo ele,
mais de 10 mil metalúrgicos foram demitidos em todo o país desde
setembro do ano passado. No Rio, 3.500 foram dispensados.
O sindicato da categoria informou que os trabalhadores do estaleiro Mauá
não participaram do ato, pois não foram liberados de suas atividades. A
expectativa dos organizadores era reunir 10 mil manifestantes.
Cerca de 120 policiais foram deslocados para acompanhar os manifestantes
no trajeto. Outros 300 homens também dão apoio, incluindo agentes do
Batalhão de Choque.
Conseguiram que uma comissão do Sindicato dos Metalúrgicos fosse recebida na empresa.
Nós trabalhadores queremos estar na mesa de negociação da Petrobras — afirmou Edson Rocha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói/RJ e Diretor da CNM/CUT. — Se tem culpado que puna o culpado, mas o povo brasileiro não pode sofrer.
Segundo ele, mais de 10 mil metalúrgicos foram demitidos em todo o país desde setembro do ano passado. No Rio, 3.500 foram dispensados.
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