O Reino de Bruzundanga está em polvorosa. Investidores que
processam a Petrobras e seus dirigentes na Corte de Nova York simplesmente
amaram a decisão que a Comissão de Valores Mobiliários brasileira tomou ontem
de abrir um processo administrativo contra ex-conselheiros de administração da
estatal de economia mista.
Eles são acusados de terem induzido os investidores da empresa a erro ao aprovar a política de preços e o plano de negócios da petroleira para o período de 2014-2018, "com a finalidade de atingir níveis objetivos de endividamento em datas pré-definidas e, em vez disso, terem optado por conduzir a política de preços da petroleira de maneira a tornar o cumprimento dessas metas improvável".
Eles são acusados de terem induzido os investidores da empresa a erro ao aprovar a política de preços e o plano de negócios da petroleira para o período de 2014-2018, "com a finalidade de atingir níveis objetivos de endividamento em datas pré-definidas e, em vez disso, terem optado por conduzir a política de preços da petroleira de maneira a tornar o cumprimento dessas metas improvável".
Os formalmente processados pela CVM são: Guido Mantega,
Miriam Aparecida Belchior, Francisco Roberto de Albuquerque, Luciano Galvão
Coutinho, Marcio Pereira Zimmermann, Sérgio Franklin Quintella, Jorge Gerdau
Johannpeter e José Maria Ferreira Rangel.
O único que permanece no Conselhão é Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que tem uma bomba prestes a estourar no colo, caso seja obrigado judicialmente a justificar como funcionaram os US$ 5.783.000.000,00 em empréstimos secretos do BNDES para financiar obras de infraestrutura em países amigos da petralhada. A CVM questiona se os conselheiros cumpriram o termo da lei que manda "servir com lealdade à companhia"...
O único que permanece no Conselhão é Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que tem uma bomba prestes a estourar no colo, caso seja obrigado judicialmente a justificar como funcionaram os US$ 5.783.000.000,00 em empréstimos secretos do BNDES para financiar obras de infraestrutura em países amigos da petralhada. A CVM questiona se os conselheiros cumpriram o termo da lei que manda "servir com lealdade à companhia"...
Mesmo que o caso acabe em pizza na CVM, onde os culpados
terminam firmando aqueles "termos de ajustamento de conduta", botando
algum esquema segurador para pagar as merrecas impostas nas "multas",
o indiciamento dos conselheiros, com base no artigo 155 da Lei das Sociedades
Anônimas (n° 6.404/76) fortalece a tese dos escritórios de advocacia
norte-americanos que processam executivos e conselheiros da Petrobras com base
no Foreign Corrupt Practices Act - Lei contra Atos de Corrupção no Exterior
(FCPA, na sigla em inglês).
Além da imposição de multas que podem chegar a US$ 5
bilhões, em caso de condenações, os processos nos EUA têm tudo para sobrar para
Dilma Rousseff. Tudo porque nossa Presidenta também foi "Presidente"
do Conselho de Administração da Petrobras no governo Lula. Ações judiciais de responsabilização individual têm
respaldo no próprio Estatuto da Petrobras - que prevê que seus dirigentes podem
ser diretamente responsabilizados judicialmente por atos temerários contra a
governança corporativa.
O Art. 23 do Estatuto Social da Petrobras prevê que os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.
O Art. 23 do Estatuto Social da Petrobras prevê que os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.
Em seu Art. 28, o Estatuto estipula que ao Conselho de
Administração compete: fiscalizar a gestão dos Diretores; avaliar resultados de
desempenho; aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia,
inclusive contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo,
processamento de gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo,
seus derivados e gás natural. E, em seu Art. 29, o Estatuto determina: compete
“privativamente” ao Conselho de Administração deliberar sobre as participações
em sociedades controladas ou coligadas.
Pela bola sete
O desgoverno também ficou pt da vida com a Justiça Federal
por ter concedido uma liminar, em uma ação popular movida pelo advogado Paulo
Henrique Fantoni, suspendendo a aquisição de navios sonda da Sete Brasil
Participações S.A. pela Petrobras.
A Justiça acatou a tese de que a Sete Brasil realizaria
com recursos do BNDES apenas e tão somente operações financeiras, "já que
nada produz e somente contrata estaleiros para produzir os bens que fornecerá à
Petrobras”.
O Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas das União (TCU) já tinham ingressado com uma representação com pedido de medida cautelar contra um empréstimo de US$ 3,7 bilhões da Caixa e do Banco do Brasil à empresa Sete Brasil - denunciada na Operação Lava Jato por pagar propina a diretores da Petrobras e ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Dia de Panelaço
Nesta terça-feira, as 20h 30min, a partir de sugestão nas
redes sociais, se arma um grande panelaço.
Será a homenagem ao programa partidário do PT - que
certamente vai se apresentar como o protagonista do combate à corrupção no
Brasil.
Por isso, quem estiver vendo a Globo, não pense que foi
antecipada a estreia do humorístico Zorra Total...
Bota na conta
Eis uma listinha com os valores dos contratos do BNDES,
emprestando dinheiro para empreiteiras investirem em países estrangeiros, o
desgoverno petralha tenta manter como "secreto":
1 - MOÇAMBIQUE BARRAGEM USD 350.000.000,00
2 - MOÇAMBIQUE CORREDOR DE ONIBUS USD 180.000.000,00
2 - MOÇAMBIQUE CORREDOR DE ONIBUS USD 180.000.000,00
3 - NICARAGUA HIDROELETRICA USD 343.000.000,00
4 - BOLIVIA ESTRADA DA COCA USD 199.000.000,00
5 - VENEZUELA PONTE USD 300.000.000,00
6 - VENEZUELA METRO USD 732.000.000,00
7 - ARGENTINA SOTERRAMENTO USD 1.500.000.000,00
8 - ARGENTINA AQUEDUTO USD 180.000.000,00
9 - PANAMA AUTO PISTA USD 152.800.000,00
10 - PANAMA METRO USD 1.000.000.000,00
11 - PERU HIDROELETRICA USD 320.000.000,00
12 - EQUADOR HIDROELETRICA USD 243.000.000,00
13 - EQUADOR HIDROELETRICA USD 90.000.000,00
14 - CUBA PORTO MARIEL USD 68.200.000,00
15 - MOÇAMBIQUE AEROPORTO USD 125.000.000,00
16 - PERU ABASTECIMENTO DE AGUA - Não Informado
17 - URUGUAI GAZEODUTO - Não Informado
18 - LUANDA LINHA EXPRESSA - Não Informado.
4 - BOLIVIA ESTRADA DA COCA USD 199.000.000,00
5 - VENEZUELA PONTE USD 300.000.000,00
6 - VENEZUELA METRO USD 732.000.000,00
7 - ARGENTINA SOTERRAMENTO USD 1.500.000.000,00
8 - ARGENTINA AQUEDUTO USD 180.000.000,00
9 - PANAMA AUTO PISTA USD 152.800.000,00
10 - PANAMA METRO USD 1.000.000.000,00
11 - PERU HIDROELETRICA USD 320.000.000,00
12 - EQUADOR HIDROELETRICA USD 243.000.000,00
13 - EQUADOR HIDROELETRICA USD 90.000.000,00
14 - CUBA PORTO MARIEL USD 68.200.000,00
15 - MOÇAMBIQUE AEROPORTO USD 125.000.000,00
16 - PERU ABASTECIMENTO DE AGUA - Não Informado
17 - URUGUAI GAZEODUTO - Não Informado
18 - LUANDA LINHA EXPRESSA - Não Informado.
Total investido pelo Brasil na infraestrutura de países
estrangeiros: US$ 5.783.000.000,00
Polimento
Dudu que se cuide...
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