Vejam a naturalidade com que a notícia abaixo é contada na Folha de São Paulo:
O vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo Dilma Rousseff, cobrou pressa nas nomeações de cargos do segundo escalão e empenho dos partidos aliados, principalmente do PT, para evitar uma derrota do Palácio do Planalto na votação das medidas do ajuste fiscal.
O vice-presidente defendeu em reuniões do governo acelerar a publicação das nomeações, alegando que alguns parlamentares estão “ansiosos” na semana em que começam a ser votadas no plenário da Câmara as medidas provisórias do ajuste fiscal.
A ordem é tentar acelerar a burocracia para acabar com “dúvidas” em parlamentares da base aliada, que temem votar a favor do governo e não terem seus pleitos atendidos.
Além dos 50 cargos encaminhados à Casa Civil, a área política espera concluir nesta semana negociações para preencher mais 70 a 100 postos de segundo escalão.
Além dos cortes no orçamento, essenciais
para os planos do ministro da Fazenda Joaquim Levy, o governo Dilma
encontra dificuldades em aprovar a nomeação de Fachin para o STF e
também neste caso deve usar a nomeação para cargos no governo como
tentativa de mudar votos.
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