domingo, 24 de maio de 2015

Mexeram no bolso do banqueiro Levy.



Joaquim Levy não foi ao anúncio do arrocho da Dilma, não só porque achou que as medidas deveriam ser mais duras e menos maquiadas. Por exemplo, a receita prevista de R$ 1,158 trilhão jamais será alcançada, mas o governo manteve a mentira. Levy queria um número mais realista. 
 
 
 
No entanto, o que doeu mesmo foi a decisão da Dilma de mexer no lucro dos bancos, entre eles o Bradesco, de onde é o ministro. Segundo a Folha, ele havia pedido que a medida provisória que aumentou de 15% para 20% a taxação dos bancos via CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) fosse editada um pouco mais para frente. Queria ter mais tempo para dialogar com o setor financeiro e evitar uma taxação surpresa. Falar com os patrões. 
 
 
Dilma  não deu ouvidos e a MP foi publicada no "Diário Oficial" de sexta, dia do anúncio do corte. Para demonstrar a sua insatisfação, Levy não foi ao evento do anúncio. No sábado, sua cabeça foi pedida aos brados em reunião petista em São Paulo, onde estavam vários ministros. Ao que tudo indica, existe vontade de ambas as partes e o ministro banqueiro pode estar pedindo demissão. 
 
 

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