Ministro do STF teria relação de amizade com Léo Pinheiro, dirigente da OAS investigado e preso pela Lava Jato. Benedito Gonçalves, do STJ, é amigo muito próximo do investigado
Após a revista Veja revelar
a relação de Léo Pinheiro, dirigente da OAS preso pela Lava Jato e
libertado nesta semana, com representantes das mais altas cortes do
país, a oposição pode solicitar explicações do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), conforme informa nova reportagem da Veja Online:
“Tanto Toffoli quanto Benedito devem explicações à nação. Eles têm de explicar ao país essa relação, que coloca em suspeição os julgamentos nas cortes”, avalia o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). “As instituições passam a ser suspeitas por causa dessas figuras. Essa relação incestuosa entre os poderes da República se acentuou claramente com Lula e o PT no governo. Eles nomeiam amigos para interferir na própria vida e na independência dos poderes”, acrescentou Bueno.
Na avaliação do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), ministros não podem confundir as relações mantidas com empresários e o meio político.
Toffoli pediu transferência à
Segunda Turma do STF, que está julgando os recursos da Lava Jato, no
início de março. Assim como Gilmar Mendes e Teori Zavascki, Toffoli
votou a favor da libertação dos empreiteiros que estavam presos na
Polícia Federal do Paraná.
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