Direitos gays: Ed René Kivitz versus Silas Malafaia--Teologia da Missão Integral versus conservadorismo evangélico
Julio
Severo
Em audiência na Câmara dos Deputados na quinta-feira
(25 de junho de 2015) para tratar do Estatuto da Família, o Pr. Silas Malafaia destacou
que família e casamento é apenas homem e mulher.
Silas Malafaia detonando os direitos gays |
Referindo-se aos que se apoiam em Karl Marx para
exigir tais direitos, Malafaia disse: “Por acaso Marx vale mais do que Jesus? A
ideologia de Marx está no buraco e a de Jesus está em vento em popa.”
Para contra-atacar a presença e fala pró-família de
Malafaia na Câmara dos Deputados, Carta Capital, uma das maiores mídias
esquerdistas do Brasil, entrevistou
vários pastores evangélicos da Teologia da Missão Integral (TMI).
Na entrevista, o Pr. Carlos Bezerra, que é líder do
PSDB em São Paulo, disse que a ótica da bancada evangélica não é a ótica de
Jesus. Ora, Bezerra já declarou
publicamente que Leonardo Boff, um dos maiores promotores da
Teologia da Libertação, é “um cara que me inspira há anos com o que escreve e
prega.” Boff vê Jesus Cristo apenas como um office-boy da agenda marxista. Como
Bezerra ousa dizer o que é a ótica de Jesus quando a ótica dele é a ótica de
Boff e da TMI?
Bezerra deixou claro que ele não aceita que a bancada
evangélica chame de ação cristã, presumivelmente, a ação de barrar os “direitos
gays.” Concordo que às vezes a bancada evangélica erra. No ano passado, a Lei
da Palmada, que pune pais que seguem a orientação da Bíblia sobre disciplina
física dos filhos, foi aprovada com a ajuda dessa bancada, embora Marco
Feliciano tenha se posicionado contra esse erro. Mas a bancada evangélica não erra quando tenta impedir o totalitarismo homossexual.
Outro entrevistado por Carta Capital, Levi Correa, faz
parte da Igreja Batista da Água Branca do Kivitz. Levi disse sobre a Frente
Parlamentar Evangélica: “A frente mais horrorosa que este país já teve.” Mas ele
não estava se referindo ao papel horroroso da frente aprovando a Lei da
Palmada. Ele se referia às ações da frente para impedir o avanço do
totalitarismo homossexual.
Outra evangélica progressista entrevistada por Carta
Capital atacou diretamente, dizendo que “o movimento conservador dita regras de
forma impositiva.” Sobre o movimento homossexual, que dita regras e impõe uma
agenda destrutiva para o Brasil, suas famílias e crianças, a evangélica
progressista nada disse.
Defensor dos direitos gays |
Tudo o que Kivitz disse cai como uma luva em Jean
Wyllys e outros políticos determinados a impor a agenda homossexual na
sociedade. Entretanto, Carta Capital não o entrevistou para atacar a agenda
gay, mas para atacar os líderes evangélicos que estão denunciando essa agenda.
Afinal, de que lado Kivitz está?
A resposta vem da BBC de Londres, que recentemente
também entrevistou
Kivitz, numa reportagem já com título de provocação aos evangélicos conservadores:
“Tom ‘bélico’ de alguns líderes evangélicos cria clima propício à intolerância,
diz pastor.”
A matéria da BBC reconheceu que Kivitz é um líder da
Teologia da Missão Integral e também “a favor dos direitos LGBTs, por entender
‘que são cidadãos, independentemente da minha concordância com a orientação
sexual ou a identidade de gênero que eles têm.’”
O que são direitos gays? Não é direito de viver,
trabalhar, se sustentar e ter lazer. Como todo brasileiros, quem pratica o
homossexualismo já tem esses direitos básicos garantidos.
Direitos gays é “casamento” gay, adoção de crianças
por duplas gays, a proibição médica e bíblica de condenação ao estilo de vida
homossexual, etc.
Para Kivitz, que declarou publicamente para a BBC que
é a favor desses direitos, todos os cidadãos que escolheram as práticas
homossexuais têm direito ao “casamento” gay, adoção de crianças por duplas
gays, a proibição médica e bíblica de condenação ao estilo de vida homossexual,
etc.
Basicamente, a opinião de Kivitz, que nunca criticou
Jean Wyllys, é: O ativista homossexual que é detentor de um mandato eletivo está
lá para impor sobre a sociedade e sobre os cidadãos as suas crenças
particulares, os seus interesses de grupo ou defender o seu segmento de
sociedade que o colocou lá.
Para os evangélicos, a história é outra: O evangélico
que é detentor de um mandato eletivo não está lá para impor sobre a sociedade e
sobre os cidadãos a agenda pró-família, as suas crenças particulares, os seus interesses
de grupo ou defender o seu segmento de sociedade que o colocou lá.
Tenho certeza de que a Carta Capital e todo o seu
público esquerdista aplaudiram de pé Kivitz e outros líderes da TMI que
disseram exatamente o que Marx e seus seguidores diriam contra os evangélicos
conservadores.
Na guerra cultural atual, cada vez que um evangélico
tiver oportunidade de expressar uma opinião conservadora num grande espaço
público, a mídia esquerdista escolheu como estratégia de contra-ataque dar vez
e voz para líderes evangélicos da TMI.
Os sinais são muito fortes de que essa estratégia já
está sendo implementada.
Em sua reportagem
sobre a recente parada gay de São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo destacou um
pastor da TMI que foi ao evento homossexual para prestar solidariedade com uma
campanha intitulada “Jesus Cura a Homofobia.” Danilo Fernandes, do tabloide
Genizah e igualmente um defensor da TMI, foi um dos citados na matéria.
Prepare-se: Carta Capital, Folha de S. Paulo e outras
grandes mídias esquerdistas estão agora usando evangélicos da TMI para tentar neutralizar
a voz conservadora pró-família dos evangélicos.
Os seguidores de Jesus Cristo não têm a ótica de Karl
Marx nem da TMI. Eles não pregam “direitos gays.” Eles pregam o Evangelho
verdadeiro, que revela que Jesus
salva, cura e liberta, inclusive do pecado homossexual.
A TMI
é a maior ameaça teológica à Igreja Evangélica do Brasil.
Fonte:
www.juliosevero.com
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