Afogado em
ministérios e boquinhas para militantes, o governo Dilma não economiza
nem no cafezinho. Apenas extorque os "contribuintes", aumentando
impostos e alimentando a inflação. Tudo para manter esse Estado obeso e
cada vez mais voraz:
O governo
central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou de
janeiro a maio um superávit primário (economia para o pagamento de juros
da dívida pública) de 6,62 bilhões de reais, o pior resultado para o
período desde 1998, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira. No
mesmo período do ano passado, a economia havia sido de 19,3 bilhões de
reais, o que representa uma queda de 65%. Em 12 meses, o governo central
acumula um déficit de 32,2 bilhões de reais, o equivalente a 0,57% do
PIB.
Apenas em
maio, o resultado ficou negativo em 8,05 bilhões de reais. No mês
passado, as receitas caíram 0,5% e as despesas recuaram 0,3%. "O
resultado de maio, de certa forma, deve-se basicamente à queda da
arrecadação", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo
Saintive. No mês passado, houve déficit em todas as esferas do governo
central, com resultado negativo de 1,482 bilhão de reais nas contas do
Tesouro, de 6,311 bilhões de reais nas contas da Previdência e de 258
milhões de reais no BC.
A meta de
superávit primário de 2015 para o setor público consolidado - governo
central, Estados, municípios e estatais -é de 66,3 bilhões de reais,
equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, 55
bilhões de reais correspondem à obrigação apenas do governo central. O
alvo é considerado ambicioso após o Brasil ter registrado déficit
primário de 0,63% do PIB no ano passado e em meio a forte efeito da
economia fraca sobre a arrecadação federal.
Para
atingir o alvo deste ano, o governo adotou um duro ajuste fiscal, que
enfrenta resistências no Congresso, baseado em aumento de impostos,
restrição de gastos, revisão de desonerações e redução de subsídios.
O
enfraquecimento da arrecadação federal tem prejudicado as contas
públicas. De janeiro a maio, registrou o pior desempenho para o período
desde 2011. Nesta semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que
apesar da queda na arredação, é "um pouco precipitado fazer qualquer
movimento em relação a meta".
Pesa
ainda os menores pagamento de dividendos de estatais. Segundo o Tesouro,
de janeiro a maio deste ano entraram 2,917 bilhões de reais, quase 70% a
menos do que o mesmo período do ano passado. (Veja.com).
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