Voltemos ao Evangelho! Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo
Julio
Severo
As décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de grande
crescimento para a Igreja Evangélica do Brasil. Campanhas evangelísticas eram
realizadas para alcançar as pessoas em suas maiores necessidades.
Num Brasil onde a pobreza estava fortemente marcada
por alcoolismo e problemas sérios de família e emprego, as campanhas
evangelísticas anunciavam que Jesus salva, cura e liberta. Homens e mulheres
vinham aos cultos com suas doenças, vícios e misérias, aceitavam Jesus e
experimentavam transformação. Ao verem a pessoa transformada, parentes e amigos
muitas vezes buscavam a mesma fonte de bênção. Era uma cadeia abençoada.
Os cultos evangelísticos eram marcados por orações por
cura, muitas vezes acompanhada de revelações, e expulsão de demônios. Era uma
época em que as igrejas não tinham medo de anunciar: Se você está sob a
opressão da bruxaria (e todo mundo sabia o que isso significava: candomblé,
umbanda, etc.), venha para Jesus e ele trará libertação para você e sua
família!
Todos os tipos de campanhas evangelísticas eram
realizados para levar as pessoas a um encontro de libertação com Jesus.
Campanhas com lenço ungido e, na mesma linha, água ungida, seguiam o bom
exemplo do Apóstolo Paulo:
“Deus
fazia milagres maravilhosos por meio das mãos de Paulo, de tal maneira, que até
lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os doentes.
Estes eram curados de todas as suas enfermidades, assim como espíritos malignos
eram expelidos deles.” (Atos 19:11-12 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Deus fez
coisas poderosas e incomuns por meio de Paulo. A notícia se espalhou, e as
pessoas começaram a trazer peças de roupas — lenços, mantas e coisas
semelhantes — para que tocassem com elas Paulo e depois os doentes. Foi
impressionante: os doentes eram curados e restaurados.” (Atos 19:11-12 A
Mensagem)
Milagres ocorreram nessas campanhas evangelísticas de Paulo dois mil
anos atrás.
Milagres aconteceram nas periferias e regiões de pobreza do Brasil
décadas atrás.
Hoje, numa sociedade inundada de propaganda homossexual, esquecemos que
Jesus salva, cura e liberta? O mesmo Apóstolo Paulo dos milagres dos lenços e outras
peças de roupas reconheceu dois pontos importantes sobre o vício: 1. O vício
impede seu praticante de entrar no Reino de Deus. 2. Jesus liberta qualquer um
de qualquer vício.
Eis a lista de vícios que Paulo apresenta que condena seus praticantes a
não entrar no Reino de Deus:
“Não sabeis
que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem
imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas
homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em
álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino
de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 King James Atualizada)
Ao falar com os membros da igreja na cidade de Corinto, Grécia, Paulo
deixa claro que alguns deles estavam nessas práticas, mas foram libertos. Paulo
disse:
“Assim
fostes alguns de vós. Contudo, vós fostes lavados, santificados e justificados
em o Nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito Santo do nosso Deus! Nosso corpo
é santuário de Deus.” (1 Coríntios 6:11 King James Atualizada)
Outra versão diz:
“Alguns de vocês, por experiência, sabem do que estou
falando, pois, não faz muito tempo, vocês estavam nessa lista. Mas foram
purificados e tiveram uma nova chance, oferecida por Jesus, nosso Senhor e
Messias, e pelo Deus presente em nós, o Espírito.” (1 Coríntios 6:11 A Mensagem)
Isto é, imorais, idólatras, adúlteros, homossexuais, ladrões, avarentos,
viciados em álcool ou outras drogas, caluniadores e estelionatários foram
libertos, lavados, santificados e justificados pelo Espírito Santo!
Quem sabe quantos desses pecadores foram libertos no culto enquanto
Paulo ministrava, ou mediante lenços e outras peças de roupas ungidas que mães
levavam dos cultos para casa para colocar no filho ou marido viciado.
Contudo, hoje, embora vejamos todos os vícios mencionados por Paulo se
alastrando na sociedade, o único vício protegido por lei é o homossexualismo.
O alcoolismo, o adultério e o latrocínio sempre foram um problema comum.
Mas a igreja nunca foi legalmente ameaçada por tratá-los como pecado. Mesmo na
questão do cigarro, quando era chique ter esse vício, incentivado por filmes de
Hollywood 60 anos atrás, as igrejas e suas campanhas evangelísticas tratavam
livremente desse pecado, condenando-o e dizendo claramente que Jesus liberta
desse vício.
Por que a igreja deveria abdicar de sua responsabilidade só no caso do
homossexualismo? Isso significa que quando a lei oficialmente protege um
pecado, a igreja deve se sentir proibida de pregar que Jesus liberta os homens
e as mulheres que querem libertação desse pecado?
Vemos propagandas de proselitismo homossexual em todas as cidades do
Brasil. Em contraste, onde estão as propagandas evangelísticas em todas as
cidades do Brasil dizendo que Jesus liberta do homossexualismo e do
proselitismo homossexual?
Não há até o momento nenhuma Parada do Orgulho do Álcool, do Adultério,
da Idolatria, das Drogas e outros pecados. E se houver? Deixaremos de proclamar
que Jesus liberta?
Não há até o momento nenhum projeto de lei para criminalizar quem
critica o vício do álcool, adultério, idolatria, drogas, etc. E se houver? Deixaremos
de proclamar que Jesus liberta?
A elite da sociedade, que está sob o poder das trevas, quer que a igreja
trate o homossexualismo como um pecado incriticável, como um pecado que não pode
ser tratado como pecado. Se obedecermos, o que será do Evangelho que dizemos
acreditar? Vamos proclamar que Jesus salva, cura e liberta o alcoólatra, o idólatra,
o adúltero e outros pecadores, mas não pode libertar os homossexuais porque a
lei impede?
Então, onde está a propaganda evangelística “Jesus salva, cura e liberta
do homossexualismo”? Onde estão as campanhas para que as mães tragam lenços e outras
peças de roupa de seus filhos para serem ungidos como canal de libertação do
Espírito Santo?
Onde estão as campanhas “Se você tem um filho ou filha sofrendo os efeitos
da doutrinação e proselitismo homossexualista da mídia e das escolas, traga suas
peças de roupa para unção”?
Para confrontar a propaganda onipresente que louva e sacraliza o pecado
homossexual, a igreja está com medo ou vergonha de realizar campanhas
igualmente onipresentes de que “Jesus salva, cura e liberta do homossexualismo”?
Voltemos a acreditar na libertação dos pecadores. Voltemos aos lenços
ungidos. Voltemos às peças de roupa ungidas. Voltemos ao Evangelho!
Fonte: www.juliosevero.com
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