sexta-feira, 19 de junho de 2015

Não sejam cínicos, petistas! A armadilha contra os senadores foi armada em conluio com o governo brasileiro.


Ingenuidade não. No dia anterior, uma milícia petista  composta pelo blogueiro Miguel do Rosário e para um professor da UFMG, chamado José Luiz Quadros Magalhães (( é importante que a Polícia Federal investigue quem pagou as passagens aéreas e a as despesas)  fossem despachados para a Venezuela para fazer um périplo na imprensa local para atacar a missão dos senadores. Foram para lá incitar a violência contra os parlamentares brasileiros. O vídeo está abaixo, para comprovar.

Profesor Quadros: Es inoportuna visita de... by Globovision

Na chegada à Venezuela, o embaixador Ruy Pereira recebeu os parlamentares e simplesmente se retirou do local, deixando a comitiva sem nenhum apoio diplomático. Uma ação planejada para não haver envolvimento do Itamaraty, submetendo a comitiva à violência de militantes chavistas e militares adeptos, que não moveram um dedo para evitar o ataque aos senadores.

O Itamaraty, plenamente informado da situação desde o primeiro momento, eximiu-se e somente foi agir horas depois, quando o Congresso parou para exigir uma reposta brasileira. Poderia ter agido imediatamente exigindo da Venezuela que o programa fosse cumprido, já que era conhecido do órgão e divulgado com antecedência.

Por fim, a bolivariana Dilma Rousseff, cúmplice confessa da ditadura assassina de Nicolás Maduro preferiu se eximir dos fatos, não acionando o Itamaraty antes de ser instada pelo presidente do Congresso Nacional. Recolheu-se ao Palácio e lá ficou esperando que o pior acontecesse.

Portanto, não sejam cínicos, petistas. Foi aqui que a armadilha contra os senadores foi montada. Com o aval de Dilma, na visita feita a ela quatro dias antes por Diosdado Cabelo, o narcotraficante que comanda a Assembleia Nacional da Venezuela. Que antes fez uma visita de cortesia ao Lula, para acertar detalhes.

Diante da brutal agressão aos senadores brasileiros, Dilma mente, defende e apoia a ditadura assassina de Maduro.

(Estadão) A presidente Dilma Rousseff ficou muito irritada com todo este problema criado pelos senadores de oposição, liderados pelo tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que decidiram ir à Caracas para uma visita de solidariedade aos representantes da oposição venezuelana, que estão presos no país vizinho, acusados de incitar o uso da violência nos protestos de 2014 contra o presidente Nicolás Maduro.  



Dilma achou que esta iniciativa da oposição colocou o governo brasileiro em uma espécie de "armadilha", criando um "constrangimento" para o Brasil. O Planalto considera que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela. 


No final desta tarde de quinta-feira o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ligou para a presidente Dilma para conversar sobre a saia justa enfrentada pelos senadores naquele país, onde foram hostilizados por manifestantes pró-Maduro, quando estavam a caminho de uma reunião com opositores.  



No entendimento do governo, se os venezuelanos decidissem vir ao Brasil, por exemplo, verificar alguma de nossas condições, o Congresso brasileiro, assim como o governo federal, rechaçariam a ideia e criariam obstáculos.


Uma das pessoas ouvidas pelo Estado, questionou o que achariam os senadores se os americanos ou até mesmo venezuelanos viessem aqui ver nossas prisões ou demonstrar interesse de checar alguma coisa que consideram que está acontecendo errado em nosso país? Com certeza, prosseguiu, haveria um repúdio total.


É MENTIRA DA DILMA!



Em junho de 2011, a ONU enviou missão ao Brasil para verificar as condições das cadeias brasileiras, especialmente as que recebem menores. Clique aqui para ler.  Ninguém bateu na comitiva. Ninguém bloqueou seus caminhos. A ONU fez o seu trabalho, mesmo que o governo petista não gostasse. O que os senadores brasileiros estavam fazendo na Venezuela era uma missão humanitária, tentando demover presos políticos de greve de fome e levando-lhe apoio para que o país volte a praticar as cláusulas democráticas do Mercosul.






Da mesma forma, em 2009, parlamentares visitaram a embaixada do Brasil em Honduras, para verificar a situação do exilado Manuel Zelaya, lá mantido pelo governo Lula. Leia aqui. Estas missões são perfeitamente normais em países que mantém relações diplomáticas. 


É a covardia, a subordinação, a rendição de Dilma Rousseff e sua diplomacia bolivariana a grande culpada pelos fatos. A Venezuela mandou muito, mas muito dinheiro para eleger petistas no Brasil. Hoje pagamos o preço com falta de soberania. O preço de ter financiado uma ditadura e de ter, por debaixo dos panos, sido financiado pelas comissões que estes negócios escusos renderam. 
 

Nenhum comentário: