Carlos Newton
É impressionante a resistência da presidente Dilma, que tenta de todas as formas impedir o enxugamento da máquina estatal. Assim como Lula, ela costuma culpar a herança maldita que o PT teria recebido dos governos de Fernando Henrique Cardoso. No caso dos servidores públicos federais, esta desculpa não procede, porque ocorreu justamente o contrário. Os tucanos reduziram expressivamente o número de funcionários, enquanto os petistas só fizeram inchar a máquina administrativa, ao implantar uma política fisiológica altamente danosa ao país.
As estatísticas falam por si. Mostram que o número de servidores públicos ativos, nos Três Poderes, recuou no governo FHC de 1.033.548, em 1997, para 912.192, em 2002. Ou seja, houve uma redução de 121.356 servidores, quase 12% dos quadros. Detalhe importante: só aconteceram cortes no Executivo e nas Forças Armadas, enquanto o Legislativo e o Judiciário prosseguiam na farra do boi. Nos governos de FHC, o Legislativo contratou 3.099 novos funcionários, e o Judiciário, outros 17.155.
PT INCHOU A MÁQUINA
Nos governos Lula e Dilma o Executivo se uniu ao Legislativo e ao Judiciário no incremento do inchaço da máquina administrativa, que se espalhou pelos tentáculos dos 39 ministérios.
O número de servidores federais ativos, nos Três Poderes, passou de 912.192, em 2002, para 1.152.080, em 2013, um aumento de 239.888 servidores. Esta expansão foi distribuída da seguinte forma: 131.798 novos funcionários civis do Executivo e 75.448 militares, enquanto o Legislativo contratava mais 4.883 e o Judiciário, outros 27.759 servidores.
PLANALTO DÁ EXEMPLO
Não por mera coincidência, um dos setores que mais contratou nos governos petistas foi a Presidência da República. Em 1997, FHC pegou o Planalto com 5.370 servidores e cortou 2.223. Portanto, Lula assumiu com apenas 3.147 funcionários na Presidência e foi contratando muitos outros, inclusive a segunda-dama Rosemary Noronha, que funcionava como primeira-dama na ausência de D. Marisa Letícia. A presidente Dilma Rousseff seguiu a mesma política fisiológica e desastrada. Hoje, o Planalto tem 9.113 funcionários, quase o triplo do número de servidores que serviam a FHC.
Há também a questão dos cargos de confiança. Lula havia herdado o governo de Fernando Henrique Cardoso com 18.374 cargos de confiança e, ao longo de seus oito anos, contratou 3.496 novos cargos. Em seu primeiro mandato, Dilma criou mais 456. Ou seja, nos últimos 12 anos em que o país foi governado pelo PT, foram criados 4.552 cargos comissionados.
Esta farra do boi do Planalto coincide com o festival dos cartões corporativos, que fizeram a alegria de Rosemary Noronha nas viagens internacionais. O Planalto colocou estes gastos sob sigilo, já derrubado pelo Superior Tribunal de Justiça, que demora meses (ou anos) para publicar as sentenças no Dário Oficial, fazendo com que elas, demorem demais para ser cumpridas.
SEM REAJUSTE
Agora, a grande saída do governo para a crise é adiar de janeiro para agosto o pagamento do reajuste salarial dos servidores públicos e suspender novos concursos que estavam previstos. Ora, é óbvio que não se pode fazer novos concursos numa hora como esta, salvo os casos de extrema necessidade. Mas desrespeitar a Constituição e não dar reajuste salarial aos servidores é medida que, por si só, já seria motivos para derrubar esse governo.
É impressionante a resistência da presidente Dilma, que tenta de todas as formas impedir o enxugamento da máquina estatal. Assim como Lula, ela costuma culpar a herança maldita que o PT teria recebido dos governos de Fernando Henrique Cardoso. No caso dos servidores públicos federais, esta desculpa não procede, porque ocorreu justamente o contrário. Os tucanos reduziram expressivamente o número de funcionários, enquanto os petistas só fizeram inchar a máquina administrativa, ao implantar uma política fisiológica altamente danosa ao país.
As estatísticas falam por si. Mostram que o número de servidores públicos ativos, nos Três Poderes, recuou no governo FHC de 1.033.548, em 1997, para 912.192, em 2002. Ou seja, houve uma redução de 121.356 servidores, quase 12% dos quadros. Detalhe importante: só aconteceram cortes no Executivo e nas Forças Armadas, enquanto o Legislativo e o Judiciário prosseguiam na farra do boi. Nos governos de FHC, o Legislativo contratou 3.099 novos funcionários, e o Judiciário, outros 17.155.
PT INCHOU A MÁQUINA
Nos governos Lula e Dilma o Executivo se uniu ao Legislativo e ao Judiciário no incremento do inchaço da máquina administrativa, que se espalhou pelos tentáculos dos 39 ministérios.
O número de servidores federais ativos, nos Três Poderes, passou de 912.192, em 2002, para 1.152.080, em 2013, um aumento de 239.888 servidores. Esta expansão foi distribuída da seguinte forma: 131.798 novos funcionários civis do Executivo e 75.448 militares, enquanto o Legislativo contratava mais 4.883 e o Judiciário, outros 27.759 servidores.
PLANALTO DÁ EXEMPLO
Não por mera coincidência, um dos setores que mais contratou nos governos petistas foi a Presidência da República. Em 1997, FHC pegou o Planalto com 5.370 servidores e cortou 2.223. Portanto, Lula assumiu com apenas 3.147 funcionários na Presidência e foi contratando muitos outros, inclusive a segunda-dama Rosemary Noronha, que funcionava como primeira-dama na ausência de D. Marisa Letícia. A presidente Dilma Rousseff seguiu a mesma política fisiológica e desastrada. Hoje, o Planalto tem 9.113 funcionários, quase o triplo do número de servidores que serviam a FHC.
Há também a questão dos cargos de confiança. Lula havia herdado o governo de Fernando Henrique Cardoso com 18.374 cargos de confiança e, ao longo de seus oito anos, contratou 3.496 novos cargos. Em seu primeiro mandato, Dilma criou mais 456. Ou seja, nos últimos 12 anos em que o país foi governado pelo PT, foram criados 4.552 cargos comissionados.
Esta farra do boi do Planalto coincide com o festival dos cartões corporativos, que fizeram a alegria de Rosemary Noronha nas viagens internacionais. O Planalto colocou estes gastos sob sigilo, já derrubado pelo Superior Tribunal de Justiça, que demora meses (ou anos) para publicar as sentenças no Dário Oficial, fazendo com que elas, demorem demais para ser cumpridas.
SEM REAJUSTE
Agora, a grande saída do governo para a crise é adiar de janeiro para agosto o pagamento do reajuste salarial dos servidores públicos e suspender novos concursos que estavam previstos. Ora, é óbvio que não se pode fazer novos concursos numa hora como esta, salvo os casos de extrema necessidade. Mas desrespeitar a Constituição e não dar reajuste salarial aos servidores é medida que, por si só, já seria motivos para derrubar esse governo.
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