quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Petista delator conta que dividia propina com ministros de Dilma Delator denuncia Paulo Bernardo, Carlos Gabas e João Vaccari

Diario do Poder

Corrupção

Publicado: 21 de outubro de 2015 às 12:23

Alexandre Romano (esq.), ao lado do ministro Ricardo Berzoini e de Lula: proximidade com os poderosos.
O ex-v ereador Alexandre Romano (PT) fez acordo de delação premiada e revelou, em depoiumento à força-tarefa da Operação Lava Jato, que entre 2010 e 2012, durante o governo Dilma Rousseff, ele dividia a propina recebida em partes iguais com o então ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e com o então tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto, referente a contratos na área. 


Ele contou também que a partir de 2012 o ministro Carlos Gabas (Previdência) também passou a receber parte dessa propina.


Desde 2010, chegou a R$ 51 milhões o dinheiro roubado nos negócios envolvendo contratos no Ministério do Planejamento, segundo estimativa da força-tarefa da Operação Lava Jato.


Apesar de haver desvendado o esquema de corrupção, a força-tarefa já não investigada o caso, que, por decisão do Supremo Tribunal Federal, foi transferido à Justiça de primeira instânca, em São Paulo.


Na época descrita na delação de Alexandre Romano, um esquema de corrupção foi montado no Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão com uma empresa chamada Consist, para análise da capacidade de endividamento de servidores interessados em empréstimos consignados.


O ministro Paulo Bernardo é quem definia a utilização e a distribuição desse dinheiro proveniente de propina, segundo e-mail apreendido pela PF. 

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