domingo, 4 de outubro de 2015

(Vocês já pereceberam que os pobres são sempre os culpados pelos pecados dos ricos corruptos?)Os culpados pela crise econômica?Os pobres do Bolsa Familia obviamente!

Coluna Claudio Humberto
É cada vez mais adequada ao Bolsa Família a definição de “maior programa de compra de votos do mundo”, conferida pelo deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Somente em 2015, já custou mais de R$ 20,8 bilhões e deve superar recorde histórico dos R$ 27,1 bilhões gastos no ano eleitoral de 2014. O governo não mantém programas de “porta de saída” do Bolsa Família, e mantém cativos os beneficiados.
Para manter o “programa de compra de votos”, o governo não hesitou em cometer o crime da “pedalada fiscal”, diante de falta de dinheiro.
O Bolsa Família custa ao País, em média, R$ 2,3 bilhões ao mês. A Bahia é o Estado que mais recebe: R$ 2,7 bilhões só este ano.
O rombo de quase R$ 31 bilhões, que o governo previu no Orçamento de 2016, corresponde praticamente ao custo anual do Bolsa Família.
O ministro Joaquim Levy não para em casa: é, de longe, o ministro que mais recebeu ressarcimento de diárias na Esplanada: R$ 60,4 mil.
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Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que achou pífia a “reforma administrativa” de Dilma, também os líderes dos partidos que formam o “blocão” na Câmara (PP, PTB, PSC, PHS e PEN, além do PMDB) estão insatisfeitos. Alguns estão até revoltados com o papel de Leonardo Picciani, líder do PMDB e do “blocão”, nas negociações com o governo para indicar nomes do novo ministério de Dilma.
Para Eduardo Cunha, a reforma é muito ruim para o governo porque não altera posições: quem é contra a Dilma, continuará contra.
Os líderes dos partidos do “blocão” vão se reunir na próxima terça (6) para definir o futuro do grupo, e se Picciani continuará a liderá-lo.
Parlamentares do blocão acham que líder do PSC, André Moura (SE), pode substituir Picciani. Moura é ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com a intimação para Lula depor na polícia, teve jurista confundindo Informante com Testemunha. Informante não presta juramento. Testemunha comete crime se mentir, mesmo sendo ex-presidente. Ao final, tanto Informante quanto Testemunha podem virar investigado.
Alegando que a atuação de Lula em favor da Odebrecht “foi lícita, ética e patriótica”, o Instituto Lula fez o leitor Gil Ferreira lembrar o pensador inglês Samuel Johnson: “Patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.
O governo de Pernambuco é mais um a estourar o limite de gastos com pessoal fixado na Lei de Responsabilidade Fiscal. A oposição acha que o Estado saiu rápido da abastança para uma situação de pré-colapso.
O principal gabinete da Câmara dos Deputados parecia calmo, nesta sexta, depois de Eduardo Cunha divulgar nota afirmando que o tema das contas na Suíça não é com ele. Ele já é comparado a Paulo Maluf.
Com 31 ministérios, a presidente Dilma Rousseff conseguiu ter menos pastas que Lula. Foram 34 no Lula I e 37 no Lula II. Ainda assim é mais que FHC: 24 no primeiro mandato e 26 no segundo.
O ministro Aldo Rebelo acabou confirmando a reputação de “coringa”. Desde o governo Lula, ele encarou os ministérios das Relações Institucionais, do Esporte, da Ciência e Tecnologia e agora da Defesa.
Em protesto contra a farra das horas extras na Câmara, servidores colaram cartazes nos locais de registro de ponto eletrônico: “Cadê minha hora-extra que estava aqui?”
Em 2014, Dilma usou a abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, como palanque: listou as “conquistas” do seu governo e só faltou pedir votos. Desta vez se defendeu de acusações de corrupção.
Quem tem mais motivos para sumir dos holofotes: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ou o maridão, ex-ministro Paulo Bernardo?

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