Para Janot, Esteves "tem claro interesse em que não venham à tona colaborações premiadas" que o vinculem "a fatos criminosos apurados na Operação Lava Jato".
Quanto a Diogo Ferreira, o PGR argumenta que "os objetos apreendidos" com o chefe de gabinete de Delcídio Amaral "demonstram a densa participação dele no embaraço à investigação do crime de organização criminosa e no auxílio ao senador para explorar seu prestígio perante ministros do STF".
Reparem nessa última parte: Janot diz que objetos apreendidos com Diogo demonstram sua participação no auxílio a Delcídio "para explorar seu prestígio perante ministros do STF".
O argumento de Janot sugere que o senador cumpriu as promessas que fez na conversa gravada por Bernardo Cerveró. A agenda do chefe de gabinete de Delcídio é uma bomba atômica.
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