Postado em 23 nov 2015
O processo já havia começado há dois anos, quando a maioria dos animais foi encaminhada para santuários onde viverão pelo resto de suas vidas.
Agora, os 50 chimpanzés que ainda era submetidos a testes provavelmente serão enviados para santuários semelhantes. Além disso, 82 chimpanzés que estavam sob cuidados de instituições médicas serão libertados. O diretor do Instituto de Saúde dos EUA, Francis Collins, explicou sua atitude à ‘Nature’:
Aproximadamente 310 chimpanzés foram liberados em 2013, depois de uma recomendação do Instituto de Medicina dos EUA. Mas agora o governo dos Estados Unidos concedeu direitos de proteção semelhantes aos concedidos para animais em risco de extinção. Ou seja, qualquer tipo de intervenção invasiva está proibida – mas estudos não invasivos podem continuar.
Os chimpanzés eram utilizados para pesquisas principalmente por seres geneticamente e fisicamente parecidos com os humanos. Agora, contraditoriamente, outros animais serão utilizados para pesquisas.
E foi justamente essa semelhança com os humanos que fez com que as instituições responsáveis declarassem que não era ético utilizar nossos ‘primos’ para fins de pesquisa médica.
Mas nem todo mundo está satisfeito com o fim dos estudo em chimpanzés. Alguns cientistas dizem que a humanidade pode estar dando um passo atrás no avanço da medicina, deixando de testar intervenções médicas e outros tipos de procedimentos. Algumas vacinas para o ebola, por exemplo, estavam sendo testadas primeiramente em chimpanzés.
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