Em meio a invasões de escolas, promovidas por PT e outros, cai popularidade de Alckmin
Ainda
voltarei ao assunto, depois de dormir umas horinhas — poucas, como
sempre. A Folha publica hoje uma pesquisa Datafolha com a avaliação do
governo Alckmin. Seu índice de ótimo/bom de fevereiro para novembro caiu
de 38% para 28%; o de ruim/péssimo subiu de 24% para 30%, e o regular
cresceu de 36% para 40%. A margem de erro de três pontos para mais ou
para menos.
O
levantamento é feito em meio à onda de ocupação das escolas, que caiu
nas graças da imprensa, especialmente das TVs, que fazem questão de
ignorar a escancarada manipulação política do tema. Quem organiza a
farra é a extrema esquerda. Os estudantes mesmo, e seus respectivos
pais, querem as escolas desocupadas. Em meio à pauleira do noticiário,
os números não poderiam ser muito diferentes, parece-me.
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A farsa
criada pelas esquerdas está criada, e seus termos vazam para a imprensa e
para os institutos de pesquisa. O próprio Datafolha pergunta se os
entrevistados são a favor ou contra “o fechamento de escolas”. Ora,
adivinhem qual é o resultado…
É claro que a
esmagadora maioria se diz contra: 61% a 29%. Ocorre que não há
fechamento nenhum, mas remanejamento. Os prédios continuarão a servir à
educação. O “fechamento” é só uma das mentiras criadas. E que se note:
os 29% que se dizem a favor ou não entenderam a pergunta (a maioria) ou
sabem do que se trata (a minoria).
Qual seria a resposta se o Datafolha perguntasse: “Você é a favor ou contra a que se use melhor a verba da educação?”.
Ouvidos
sobre a ocupação das escolas, 55% se dizem a favor, e 45%, contra.
Ocorre que, não custa lembrar, são ocupações “contra o fechamento das
escolas” — um fechamento que não há. O Datafolha perguntou também o que
os paulistas acham da atuação do governador na crise hídrica: 38% dizem
ser ruim/péssima; 40%, regular, e 20%, boa. É certo que muitos desses
38% são contra crise hídrica. Quem não é?
Finalmente, o
Datafolha pergunta se o governo só fornece os dados que lhe interessa
ou todos. Adivinhem: 83% a 14%. A minha sugestão: façam a mesma pergunta
sobre qualquer político para saber o resultado.
Inventando causas
A ocupação de escolas, em nome de uma causa inexistente, que inspira textos bucéfalos de solidariedade inclusive na grande imprensa, é só mais uma das farsas criadas pelo petismo e outros setores da esquerda. Eles são bons nisso. E sempre contam com desocupados e militantes — ou desocupados militantes — para bloquear avenidas.
A ocupação de escolas, em nome de uma causa inexistente, que inspira textos bucéfalos de solidariedade inclusive na grande imprensa, é só mais uma das farsas criadas pelo petismo e outros setores da esquerda. Eles são bons nisso. E sempre contam com desocupados e militantes — ou desocupados militantes — para bloquear avenidas.
Há coisa de
três semanas, quando o PT mandou bater em Eduardo Cunha nas ruas, as
franjas do petismo inventaram que o PL 5.069, de autoria do deputado,
cria barreiras ao aborto legal no Brasil. É mentira! É uma farsa
grotesca. Mas lá foram as feministas pra rua, algumas com os peitos nus.
Nada contra! Mas por que não tirar a roupa em nome de uma... verdade?
Se bem se
lembram, assistimos a manifestações iradas — lembram-se? — contra um
suposto “projeto da cura gay”. Qual? Eu desafio a militância a me
mostrar o texto que propunha tal coisa. Nunca existiu. Era uma farsa ao
gosto e padrão Jean Wyllys.
Agora, PT,
Movimento Passe Livre, MTST e outros movimentos políticos de extrema
esquerda inventaram o tal “fechamento das escolas” — que igualmente não
existe.
Não acho, e
já escrevi aqui, que essa questão foi bem conduzida. Tanto é assim que
Alckmin mudou o comando das negociações. Mas a exploração vagabunda e
poliqueira é inaceitável.
Ainda voltarei ao tema dando alguns nomes. Vocês verão o perfil dos ditos “estudantes” que comandam a pantomima.
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