quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Brasil literalmente no fundo do poço, a pior recessão desde o Plano Real, e Dilma gastando feito doida.

01/12/2015


A economia brasileira começou a encolher no segundo trimestre de 2014, embora os efeitos cotidianos da recessão, como o desemprego, só tenham ficado mais evidentes neste ano.


Com os números do trimestre passado, divulgados nesta terça-feira, o PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção e da renda nacional) acumula queda de 5,8% ao longo de um ano e meio.


A recessão atual já é a mais longa desde o lançamento do Plano Real, em 1994, e até o final do ano se tornará a mais intensa, ultrapassando a retração de 6% na virada de 2008 para 2009.
Recessões gif
O país só viu números piores em momentos de choques econômicos. Na virada dos anos 1980 para os 1990, houve encolhimento de 7,7% ao longo de 11 trimestres -num período em que a inflação chegou à casa dos 80% mensais e o Plano Collor confiscou o dinheiro dos depósitos bancários.

Entre as principais economias globais, o fiasco nacional só é superado neste ano por Rússia e Ucrânia, envolvidas em conflitos armados, e pela Venezuela, que vive o colapso do chavismo.

Não há nada de tão espetacular, entretanto, na recessão doméstica em curso: trata-se de um processo construído com persistência ao longo do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Gradualmente, a escalada gastadora e intervencionista do governo alimentou a inflação, a dívida pública e as incertezas de consumidores e empresários, que frearam compras e cortaram investimentos.

Quando a administração petista finalmente decidiu ajustar as contas públicas, após a reeleição, a arrecadação havia despencado, os juros haviam subido e o apoio do Congresso havia desaparecido.


A saída da crise não está à vista. Nos últimos meses, as causas da recessão permaneceram inalteradas ou até se agravaram.

Os preços dos produtos de exportação continuam em queda; as expectativas de inflação em 2016 pioraram, levando  o Banco Central a indicar a possibilidade de uma nova alta dos juros.

E o cenário político, para o qual não há métrica disponível, certamente não se tornou menos nebuloso.

(Via Folha, FolhaPress e agências)

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