quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

"O TCU precisa livrar-se dessa suspeita indecorosa"

O deputado Arnaldo Jordy, do PPS, subiu à tribuna da Câmara, para defender que Aroldo Cedraz seja ejetado da presidência do TCU:

Leiam o seguinte trecho:

"A eleição do presidente do TCU é livre. Os ministros não são obrigados a votar no Cedraz. É a tradição o presidente ser reconduzido.

Entretanto basta eles votarem em outro ministro e o TCU se livra dessa suspeita indecorosa de ser presidido por um ministro envolvido com seu filho na gravíssima acusação de venda de decisões.

Num país sério, numa democracia seria, JAMAIS se aceitaria conviver tranquilamente com tamanha suspeita, muito menos reeleger essa pessoa para Presidente do órgão que fiscaliza o dinheiro público.

A sociedade brasileira merece e deveria exigir um presidente do TCU acima de qualquer suspeita.

De quem é o TCU? Da sociedade brasileira ou dos ministros e seus filhos prodigiosos?

O Tribunal de Contas da União - órgão inerente ao Estado Democrático de Direito; instrumento fundamental para a boa gestão da coisa pública; peça primordial para a concretização da transparência do processo de tomada de decisão administrativa não pode e não deve continuar a ser presidido por mais um ano por um Ministro sob suspeição."


TCU 3: Tiago Cedraz, o herdeiro preocupado

Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, acumulou um patrimônio imobiliário avaliado, no mínimo, em 13 milhões de reais. O garoto é, ao que tudo indica, um prodígio na arte de negociar sentenças no TCU presidido por seu pai.

Lauro Jardim, de O Globo, informa que o herdeiro do clã estava agitadíssimo ontem:

"Um assessor de Tiago Cedraz, o filho do presidente do TCU suspeito de vender decisões do tribunal, acompanhou atento cada lance do Conselho de Ética da Câmara ontem. Pelo telefone, o assessor munia Cedraz sobre o cerco a Eduardo Cunha — investigado como ele na Lava-Jato."

O assessor terá mais trabalho hoje.


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