- 08/12/2015 23h27
- Denver (EUA)
Gislene Nogueira - Correspondente da Agência Brasil/EBC
O secretário de Imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou
nesta terça-feira (8) que a proposta do pré-candidato republicano à
Presidência Donald Trump de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados
Unidos o desqualifica para presidir o país. O presidente da Câmara dos
Deputados, Paul Ryan, também condenou as declarações e defendeu que as
palavras de Trump violam a constituição norte-americana e também os
princípios do Partido Republicano.
Josh Earnest lembrou que a primeira coisa que um presidente faz quando toma posse é jurar que vai preservar, proteger e defender a Constituição. E completou afirmando que “as palavras de Donald Trump o desqualificam para atuar como presidente”.
Também o presidente da Câmara dos Deputados, que é republicano, fez duras críticas à proposta de Trump. Ryan disse que a liberdade de religião é um princípio constitucional nos Estados Unidos. Para ele, “o que é proposto não é o que o partido [republicano] defende e, ainda mais importante, não é o que o país representa”.
Em um comício na Carolina do Sul ontem (7), o candidato favorito nas pesquisas à indicação republicana propôs uma proibição total da entrada de muçulmanos em território norte-americano. O milionário e apresentador de televisão afirmou que, se medidas sérias não forem tomadas, os Estados Unidos vão sofrer novos ataques terroristas como os de 11 de setembro. A comunidade muçulmana no país condenou a proposta.
A proposta de Donald Trump foi apresentada uma semana depois de um ataque em San Bernardino, na Califórnia, quando um homem e uma mulher – que a polícia afirma que seriam radicais islâmicos – mataram 14 pessoas a tiros.
Polêmico, o pré-candidato já fez propostas de expulsar os imigrantes ilegais e construir um muro para separar os Estados Unidos do México.
Josh Earnest lembrou que a primeira coisa que um presidente faz quando toma posse é jurar que vai preservar, proteger e defender a Constituição. E completou afirmando que “as palavras de Donald Trump o desqualificam para atuar como presidente”.
Também o presidente da Câmara dos Deputados, que é republicano, fez duras críticas à proposta de Trump. Ryan disse que a liberdade de religião é um princípio constitucional nos Estados Unidos. Para ele, “o que é proposto não é o que o partido [republicano] defende e, ainda mais importante, não é o que o país representa”.
Em um comício na Carolina do Sul ontem (7), o candidato favorito nas pesquisas à indicação republicana propôs uma proibição total da entrada de muçulmanos em território norte-americano. O milionário e apresentador de televisão afirmou que, se medidas sérias não forem tomadas, os Estados Unidos vão sofrer novos ataques terroristas como os de 11 de setembro. A comunidade muçulmana no país condenou a proposta.
A proposta de Donald Trump foi apresentada uma semana depois de um ataque em San Bernardino, na Califórnia, quando um homem e uma mulher – que a polícia afirma que seriam radicais islâmicos – mataram 14 pessoas a tiros.
Polêmico, o pré-candidato já fez propostas de expulsar os imigrantes ilegais e construir um muro para separar os Estados Unidos do México.
Edição: Nelio Neves de Andrade
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