Posted: 30 May 2015 04:15 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Meu
governo é Padrão Felipão". Foi o que Dilma declarou em 1 de julho de
2013, um dia depois de a Seleção Brasileira da CBF ter conquistado a
"Copa das Confederações", naquele joguinho em que a poderosa seleção da
Espanha abusou do corpo mole no Maracanã. Depois da Copa do Mundo de
2014, aquela em que perdemos de 7 a 1 para Alemanha, o técnico Felipão
caiu em desgraça no Grêmio - time gaúcho pelo qual a Presidenta torce.
Foi igualzinho ao desgoverno da Dilma no segundo mandato. Uma queda
vergonhosa...
Antes
do "Padrão Felipão", Dilma tinha proclamado que seu governo era "Padrão
Fifa" - o que pegou muito mal na época. Agora, com dirigentes da Fifa
presos e investigados por corrupção, tráfico de influência e má gestão,
as pessoas começam a entender o que Dilma deve entender como um "padrão
de governo". O Mensalão e o Petrolão já deram boas dicas do que seria
tal "padrão". O presidente petista Rui Falcão é quem tem mesmo razão: "É
um governo de merda, mas é o nosso governo"...
O
Brasil "sobrevive" uma conjuntura "tragisurrealista" (um movimento
estético que nem existe). Enquanto ficamos esperando que o Departamento
de Justiça dos EUA faça o serviço de punir nossos ilustres corruptos
(nos processos contra Petrobras e agora sobre a Fifa/CBF), as pessoas
comuns começam a ficar de saco completamente cheio com a impunidade
explícita em relação aos ditos "poderosos". Está muito evidente o rigor
seletivo na hora de processar bandidos. O sistema é implacável com o
andar de baixo. Já na hora de pegar e punir a turma da cobertura
triplex, tudo anda muitíssimo mais devagar, quase parando, com chances
altíssimas de nada acontecer...
O
Alerta Total já avisou que o FBI dos EUA pode prender, a qualquer
momento e de surpresa, ilustres políticos tupiniquins que forem passear
ou movimentar grana no exterior. Autoridades norte-americanas já
reuniram elementos comprobatórios para punir quem tirou proveito do
sistema empresarial e fiscal dos EUA para fins delitivos. Nos bastidores
das investigações, já se dava como certo que os altos dirigentes
petistas serão os primeiros alvos. A turma do gargarejo, que a tudo
assiste bestificada no Brasil da impunidade ampla, geral e irrestrita,
aguarda que tal "milagre" aconteça...
Enquanto
nada acontece no coração corrupto do arremedo de república em
Bruzundanga - que tem uma estrutura estatal Capimunista organizada,
criminosamente, para assaltar a sociedade na base da injustiça
flagrante, do imposto alto e do juro extorsivo -, assistimos a cenas
dignas de uma tragicomédia no noticiário policial. Ontem, o alvo foi a
linda esposa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, um dos
melhores e raros amigos pessoais de Dilma Rousseff. A Operação Acrônimo,
que mobilizou mais de 400 policiais federais, rendeu um noticiário
digno de uma piada de alta qualidade produzida pela turma do Casseta
& Planeta - aquela que cunhou o apelido $talinácio (o $ foi a gente
que sugeriu, dado o poderio de grana e blindagem do mítico personagem).
Olha
a piada-pronta. Ria se seu intestino tiver a mesma capacidade pensante
que os gênios do desgoverno Dilma-Lula. O responsável pela Operação
Acrônimo, Denis Cali, garantiu que nenhum partido, nem nenhuma figura
pública, está sob investigação que começou em outubro do ano passado,
após a eleição de 2014. O policial foi bem claro: "Até o momento, o
Pimentel não é alvo da operação". Será??? Então por que a PF realizou
uma revista na antiga residência da primeira-dama de Minas Gerais,
Carolina Oliveira Pimentel - que atualmente mora no Palácio dos
Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do
estado?
´
Se
Freud não explicar, os fatos passados ajudam a esclarecer alguma coisa.
Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como
assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. Por uma dessas aberrações do capimunismo
tupiniquim, ela era contratada por meio do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao
ministério liderado, na época, pelo petista, amigão da Dilma desde os
tempos da luta armada contra a tal dita-dura, na década de 60.
Freud pode explicar mais um pouco... O principal alvo da operação de ontem, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal. Matérias na imprensa recordam que, em 2010, Bené foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial.
Freud pode explicar mais um pouco... O principal alvo da operação de ontem, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal. Matérias na imprensa recordam que, em 2010, Bené foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial.
Tem
mais... Bené ainda teve de prestar informações sobre um grupo de
inteligência da campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) que
estaria envolvido na produção de um dossiê contra o ex-governador José
Serra (PSDB). O empresário teve também que dar explicações sobre
supostas irregularidades em um contrato da empresa Dialog com o
Ministério das Cidades. A firma dele tinha contratos da ordem de R$ 49
milhões com vários ministérios em 2009.
Na
operação de ontem, a PF constatou que empresas do ramo gráfico e de
publicidade eram usadas para lavar dinheiro. Ao todo, 30 pessoas
jurídicas pertencem a pessoas do grupo investigado. A principal delas,
segundo fontes, é a Gráfica Brasil, da família do empresário Benedito
Rodrigues de Oliveira Neto. Mais conhecido como Bené, a empresa seria a
responsável pela maior parte do faturamento de R$ 500 milhões do grupo
desde 2005. O alto valor chamou a atenção da PF - já que antes as
empresas do grupo faturavam R$ 400 mil. A PF constatou que o
enriquecimento aconteceu depois de contratos superfaturados com o
governo federal.
Por ordem da Justiça Federal, foi arrestado um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário Bené, que é publicamente ligado ao PT. O avião tem o prefixo PEG, iniciais dos nomes dos filhos dele. Por isso, o PEG foi o acrônimo que batizou a operação da PF. Ao longo dos quase 8 meses de investigação, a PF informou que realizou acompanhamentos dos suspeitos, vigilâncias, e analisou dados de notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos durante uma outra ação, no ano passado.
Depois de tudo isso, vamos indagar ao intestino cerebral: A turma do desgoverno pode realmente respirar aliviada com tal declaração de que nenhum partido ou político é investigado, sabendo que 600 gigabytes de informação relevante foram cruzados pela PF, com outras fontes e bases de dados, para deflagrar mais uma operação de nome engraçado?
Agora, a gente entende, mais ainda, o que pode significar, para a Polícia, para o Ministério Público e para a Justiça Federal, a velha indagação do folclore mineiro:
- Mas será o Benedito?!
Gol ilegal
Escolinha do Professor $talinácio
Tudo indica que o modelo nazicomunopetralha de negar envolvimento em falcatruas anda fazendo escola pelo mundo afora...
Ontem,
o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, concedeu entrevista coletiva
na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para negar
qualquer envolvimento com as negociatas denunciadas pelo FBI contra o
vice-presidente da empresa-confederativa, José Maria Marin, que continua
preso na Suíça.
Del Nero, que foi vice-presidente da gestão Marin na CBF, deu uma de ilustre petista:
"Estou
perplexo com o que aconteceu, mas temos que exercer a função e ela será
exercida da melhor forma possível em função da CBF. Não sabia de nada,
não tinha conhecimento em hipótese alguma. Minha função era colaborar
com o presidente no que ele solicitava. Vice-presidente não manda, ele
cumpre determinação do presidente. Eu procurava ser um bom diretor. Eu
não tinha nenhuma participação na assinatura de contratos".
Explicando a correria...
Marco
Polo Del Nero deu uma explicação fantástica para ter abandonado o
Congresso da Fifa e ter retornado, depressa, ao Brasil, logo após a
prisão de dirigentes da transnacional que monopoliza os bilionários
negócios com o futebol no planeta Terra:
"É um momento difícil para a CBF, uma vez que tivemos envolvido o ex-presidente e atual vice-presidente da administração. Face esse momento difícil que passamos, resolvi partir da Suíça para o Rio de Janeiro para poder dar as explicações necessárias não só às autoridades como também à imprensa".
Um
detalhe que chamou a atenção é que a entrevista foi concedida sem
aquele tradicional cenário do backdrop - paredão atrás do entrevistado
onde figuram as marcas que patrocinam a CBF.
Tem culpa eu?
´Marco Polo Del Nero negou que tenha culpa de qualquer coisa, da mesma forma como não detonou Marin:
"Eu como advogado entendo que uma pessoa é considerada culpada apenas após o transito em julgado. No sentido de banir o presidente estamos cumprindo a decisão da Fifa... Eu não sou, porque não recebi nada e nem receberia. Pergunta para o investigador. Eu vivi 11 anos na Federação Paulista de Futebol trabalhando sem qualquer mácula. Minha gestão começou no dia 16 de abril sem qualquer mácula. Não sei o que se passa em outras administrações mundo afora".
Marin disse o contrário...
Vídeo que circula na internet joga bola no ventilador...
Stalinismo explicado
Del Nero também explicou por que, se Marin é inocente até prova em contrário, o nome dele foi retirado da fachada do belíssimo prédio-sede da CBF, no Rio de Janeiro:
"Face uma determinação da Fifa de banimento provisório de 90 dias, a diretoria resolveu tirar o nome dele".
Se
for assim, daqui a pouco a empresa CBF terá de fazer que nem o camarada
Josef Stalin fazia na velha União Soviética, banindo os inimigos
(ex-aliados) fotografias ou de fachadas de edifícios...
Do luto à luta...
Na terça-feira passada, o Santos homenageou o craque Neymar Júnior - sua maior estrela nos últimos anos - com discursos de tristeza pela falta que o jogador faz...
Ontem, o presidente clube, Modesto Roma Júnior, entrou com um processo na Fifa contra seu ex-atacante, o pai dele, a empresa do jogador e o Barcelona:
"O Santos considera que o Barcelona, o Neymar e a empresa dele cometeram violações do contrato de transferência e reclama uma indenização dos prejuízos, mais juros".
Perguntar não ofende?
O irônico leitor Ivo Wenclaski me faz uma pergunta:
"Serrão:
Fala-se tanto em terceirização, que tal terceirizar o sistema
judiciário brasileiro entregando todos os processos pendentes para a
justiça norte-americana resolver? Você concorda?".
Caro
Ivo, concordo, não... Se os EUA se transformarem no Brasil da
Impunidade, com processo pra julgar que não acaba mais, os petistas vão
querer tomar o governo de lá, sob a desculpa de exterminar com o
imperialismo yankee, e o mundo vai terminar acabando antes do prazo de
validade estipulado por Deus...
Mamar e amar é só cantar?
Evento do Sabadão
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