Vandré Fonseca - 25/06/15
"Embora o brasileiro tenha ouvido falar sobre biodiversidade na sua grande maioria, infelizmente o conhecimento sobre o tema é baixo, embora esteja à frente de muitos países", avaliou via e-mail Cristiane de Moraes, da UEBT para a América Latina. A pesquisa ouviu 8.700 pessoas em 9 nações diferentes, inclusive da Europa e América do Norte.
Apesar de 52% dos brasileiros ouvidos na pesquisa não saberem definir biodiversidade, o país só ficou atrás do México entre as pessoas que sabem explicar o que significa o conceito.
Entre os Mexicanos, 90% já havia ouvido falar, percentual menor do que entre os brasileiro, porém no país da América do Norte, 52% das pessoas que tiveram contato com o assunto conseguiram dar uma definição válida para o termo. Em geral, os latino-americanos, representados também pelo Equador, se saíram melhor do que os Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Índia.Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Índia.
A pesquisa é publicada desde 2009 e ajuda a medir a conscientização sobre a biodiversidade. De lá pra cá, o conhecimento sobre o tema cresceu no mundo. No primeiro ano da pesquisa, apenas 9% dos entrevistados souberam explicar o que é biodiversidade. Este ano, 38% deram respostas corretas à pergunta.
"Até mesmo a CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica) reconhece através dos resultados que são necessários esforços extras para atingir a meta global estipulada para 2020, onde 100% da população mundial deve tomar conhecimento sobre biodiversidade", explica Cristiane de Moraes.
No Brasil, entre o ano passado e este, o conhecimento sobre o tema teve um pequeno aumento. Em 2014, 90% dos brasileiros havia ouvido falar sobre o tema e 43% sabiam do que se tratava. Os mais jovens com maior renda e nível de ensino mais elevado são os mais bem informados sobre o tema, aqui no Brasil. E em nosso país, a maior parte dos brasileiros ouviu falar sobre o tema através do rádio ou televisão.
"É bacana que o brasileiro tem ouvido falar sobre o tema, mas sem dúvida é necessário um esforço extra por parte do governo, das empresas, das escolas e outros atores envolvidos que possam trazer maior consciência sobre o que é biodiversidade e a sua importância e convencer este consumidor que cada um tem o seu papel e pode ajudar na sua conservação", destaca a representante da UEBT na América Latina.
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