Publicado: 04 de janeiro de 2016 às 11:16
Ivana, que retirou melanomas em estágio inicial e está curada, confessa que abusou do sol na adolescência. Foto: AE
Tão frequente no verão brasileiro, a busca pelo bronzeado pode
esconder uma estatística preocupante: em dez anos, o número de mortes
por câncer de pele cresceu 55% no País, segundo levantamento
Embora tenha as maiores chances de cura se descoberto precocemente, o
tumor de pele matou 3.316 brasileiros somente em 2013, último dado
disponível, média de uma morte a cada três horas. Dez anos antes, em
2003, foram 2.140 óbitos.
Segundo especialistas, o envelhecimento da população, o descuido com a pele durante a exposição solar e a melhoria nos sistemas de notificação da doença são as principais causas do aumento do número de vítimas desse tipo de câncer. com base em dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“Gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença”, diz Luís Fernando Tovo, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
“Além da proteção, é preciso fazer exame dermatológico periodicamente. A maior parte das pintas não é câncer de pele. As que devem causar maior alerta são as assimétricas, com bordas irregulares, variação de cores, de diâmetro maior, que apresentam evolução ou mudanças”, diz o médico.
Não foi somente em números absolutos que a mortalidade por câncer de pele cresceu. Entre os homens, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes passou de 1,52 para 2,24 entre 2003 e 2013. Entre as mulheres, o índice cresceu de 0,96 para 1,29 por 100 mil no mesmo período.
Segundo especialistas, o envelhecimento da população, o descuido com a pele durante a exposição solar e a melhoria nos sistemas de notificação da doença são as principais causas do aumento do número de vítimas desse tipo de câncer. com base em dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
“Gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença”, diz Luís Fernando Tovo, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
“Além da proteção, é preciso fazer exame dermatológico periodicamente. A maior parte das pintas não é câncer de pele. As que devem causar maior alerta são as assimétricas, com bordas irregulares, variação de cores, de diâmetro maior, que apresentam evolução ou mudanças”, diz o médico.
Não foi somente em números absolutos que a mortalidade por câncer de pele cresceu. Entre os homens, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes passou de 1,52 para 2,24 entre 2003 e 2013. Entre as mulheres, o índice cresceu de 0,96 para 1,29 por 100 mil no mesmo período.
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