domingo, 7 de fevereiro de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O direito dos manos da Anta pode se sobrepor aos direitos
humanos dos insetos? Eis uma boa polêmica para a petelândia soltar em seu
programa do horário nada gratuito da propaganda política de rádio e televisão. Seria
uma dica formidável nestes tempos em que a Presidenta posa de Exterminadora da
Mosquista (tem culpa ela?), usando seus plenos poderes de Comandanta em chefa
para promover uma Intervenção Insetocional, com as forças armadas (amadas ou
não) dando golpe certeiro e mortal na mosquitada.
Dilma propõe assassinar o mosquito antes dele nascer (ou "botar
ovo", como a Presidenta, genialmente, já proclamou recentemente). Por
isso, torna-se válida cientificamente qualquer tese que ela defenda, durante o
pleno vigor desta Picadura (a ditadura da picada do mosquito combatido
bravamente pela intervenção direta do Exército, da Marinha e da FAB). O triste
é que tudo é patrocinado pela máxima incompetência do desgoverno do crime organizado
- que a maioria do povo brasileiro gostaria de exterminar de um jeito mais
bruto que transmissor da "dengue", da "Zika" e do
"Chico Cunha" (que deve ser parente daquele que a Petelândia também
amaria destruir).
Os mosquitos começam a ser exterminados pela Dilma?
Ninguém tem tanta convicção. Certeza todos têm de que ela está exterminando a
economia brasileira, ajudando a agravar a maior crise estrutural do canalha
Capimunismo Rentista Corrupto de Bruzundanga. Dilma não tem credibilidade, competência
ou conceitos corretos para tirar o País do atoleiro. É por isso que a mosquita Aedes
deve estar tão pt da vida com ela quanto a opinião pública e publicada. Os
brasileiros nunca estiveram tão pessimistas quanto agora. A tensão é que ainda
não atingiu o nível máximo, capaz de detonar as mudanças efetivas.
A expectativa negativa mata mais que mosquito.
Investimentos produtivos ficam mais raros. Crédito fica muito mais caro e
perigoso com os juros estratosféricos. A inadimplência cresce e o calote se
transforma em uma tendência que sinaliza uma grande quebradeira. Enquanto isso,
o desgoverno só fala em aumentar imposto. A volta da CPMF virou uma obsessão
para Dilma. A Super Receita Federal já fala, escancaradamente, em tributar até
a arrecadação - e não simplesmente o lucro - das empresas que se viram para
sobreviver.
Sob tal clima de ameaça de confisco direto, a previsão
natural é de mais desemprego e fim de negócios. Sem trabalho, diminui a renda e
aumenta o endividamento. Sem grana, o poder de consumo cai brutalmente. O
curioso é que, vendendo menos, o empresário se vê forçado, psicologicamente, a
aumentar seus preços, para compensar as perdas. Tal "solução",
normalmente, falha. O resultado negativo alimenta a cultura da indexação -
fortíssima no Brasil de mentalidade rentista. Quem tem muita grana se defende,
aplicando nos juros altos patrocinados para custear a gastança da máquina
pública. Quem não tem fica com menos ainda e sente, de forma mais brutal, os
efeitos da carestia, da inflação e do desemprego.
Em um resumo metafórico, estamos sendo tratados pelo
desgoverno como meros insetos. O modelo está exterminando os brasileiros. Por
isso, a única alternativa sensata é mudá-lo, radicalmente e sem perdão. Quem
reage contra mudar? Todos que se beneficiam da máquina e ainda têm muito poder
econômico e político. Eis porque só a reação direta e organizada do cidadão
insatisfeito, com pressão crescente, tem condições de alterar o cínico e
suicida quadro capimunista rentista corrupto.
Breve, entraremos no regime de "salve-se quem
puder". As "zelites" preferem não acreditar que o desfecho
radical vai acontecer. As "Elites" ainda não tem clareza democrática
do que precisa mudar. Os três poderes tradicionais (executivo, legislativo e
judiciário) são reféns de seus erros, esbanjamentos, corporativismos e
privilégios. As instituições já foram rompidas e estão confusas, conflitando
entre si. As várias "gestapos" brasileiras abusam do poder para
manter tudo como está. Os políticos, desmoralizados, temem o futuro imediato e
fingem discurso de "oposição", embora só sobrevivam na
"situação". Os magistrados percebem que precisam cumprir seu dever,
mas ainda agem muito mais no ritmo "gestapiano" e menos no da efetiva
justiça.
O "quarto poder", o militar, que garante a implantação
e permanência da Nação, parece contaminado e contido pelo clima de inércia que
toma conta do Brasil. As Forças Armadas aguardam o que pode acontecer, enquanto
participam da "guerra ao mosquito", usando a vivência dos combates a
catástrofes e a experiência dos conflitos diretos de "Garantia da Lei e da
Ordem" contra o narcotráfico - a parcela mais violenta do amplo sistema do
crime organizado no Brasil.
A saída mais pragmática e menos cínica que temos é
defender os direitos políticos, econômicos e humanos dos "insetos". A
inédita Intervenção Cívica Constitucional é inevitável. Só não tem data marcada
para se concluir. O processo já está em andamento, sem reversão. Nem adianta
ficar esperando por um milagre, porque a salvação não será pacífica. Trará
componentes de radicalização, intolerância e violência. Os velhos conchavos,
sempre praticados no Brasil para atenuar crises, tendem a não funcionar desta
vez, pois a crise estrutural atinge uma dimensão incontrolável para uma simples
negociação política.
Enquanto o caos não se resolve, desviemos a atenção com os
"carnavais" e com as "batalhas épicas" (como a de agora
contra o mosquito, que eletriza a mídia idiotizante, seguindo as ordens
estratégicas do mais canalha desgoverno de todos os tempos no Brasil.
Os "insetos" precisam reagir, antes que acabem
destruídos pelos diversos Exterminadores do Futuro que atuam na esfera estatal
brasileira - uma verdadeira máquina pública de moer gente para preservar e
ampliar interesses privados inconfessáveis.
Intervenção Cívica Constitucional o mais depressa
possível. Ou não vai sobrar "inseto" para contar uma história mais
agradável para o Brasil e seu povo.
Releia o artigo de ontem: O lucrativo abortismo por trás da Zika
Nada de imitar Getúlio Vargas
De Luiz Marinho, Prefeito de São Bernardo do Campo, em
entrevista a O Globo, descrevendo a bronca do amigo Lula:
Imposto na barriga da galinha
Contaminação zikada
Discordância
Líder até na cadeia
Pirâmide
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